Na noite desta terça-feira (0h15 de quarta), recebo Joel Pizzini no programa Faróis do Cinema, no Canal Brasil. Ele é dono de uma obra das que mais aprecio no audiovisual brasileiro pela originalidade, o olhar poético e a construção rigorosa. Mas não vamos falar dos seus filmes, e sim daqueles que Joel admira e tiveram importância na formação da sua sensibilidade especial.
A descoberta do cinema de poesia, por exemplo, através de Mário Peixoto e seu Limite. Ou o papel de Glauber Rocha como seu mentor filosófico e cuja obra Joel dissecou quadro a quadro no processo de restauração. Ele vai falar do farol Mário Carneiro, com quem manteve uma relação quase filial de mestre e companheiro. Uma das características que investigo no programa é o fato de Joel tornar-se amigo de seus faróis – de Peixoto a Arne Sucksdorff.
Faróis do Cinema é produzido e dirigido por Marcelo Laffitte, com direção de fotografia de Jacques Cheuiche, edição de Rafael Rolim e participação de uma equipe fera, cuja foto abaixo, tirada com o meu celular após a gravação com Joel, está longe de fazer justiça à qualidade do trabalho deles.