Carlos Alberto Mattos é jornalista, crítico de cinema, amante de documentários, autor de alguns livros sobre cinema, montador amador, viajante apaixonado.
Memórias de um blogueiro
Minha experiência na blogosfera começou em 2006, época em que eu era um dos críticos da equipe do Bonequinho de “O Globo”. Apaixonado por documentários, tendo sido um dos responsáveis pela criação do Festival É Tudo Verdade – quando coordenava o setor de cinema e vídeo do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), Rio – propus então ao portal do jornal criar um blog dedicado a essa modalidade de cinema. O DocBlog estreou em 16 de novembro de 2006 com o slogan “Novas e boas do documentário”. Até então, não havia na internet brasileira nenhum espaço regular dedicado ao cinema documental. Passei, assim, a cobrir as estreias nos cinemas, os docs importantes programados na TV, as mostras e festivais, os filmes em processo de produção, lançamentos em DVD etc. Abria-se uma janela para reflexões sobre ética e estética, pequenos ensaios e pílulas teóricas sobre o tal do “não ficção”.
Ao longo de dois anos mantive o DocBlog no ar, com novidades pelo menos a cada dois dias. Nesse período, criei duas séries especiais: “Ficções”, em que contava histórias “inacreditáveis” ocorridas no universo da produção documental; e “Faróis”, uma consulta aos mais importantes documentaristas brasileiros sobre os filmes que forjaram sua visão de cinema e inspiraram suas carreiras. Esta última segue dando frutos até hoje, através do blog e das mostras.
O DocBlog tornou-se uma modesta referência entre cultores e realizadores de documentários. Em janeiro de 2009, fisgado pela ideia de tirar um período sabático, interrompi sua publicação. O material, contudo, permanece acessível no portal O Globo.
Minha pausa blogueira não resistiria mais que seis meses. Em junho de 2009, já afastado do jornal, eu estreava, na bandeira WordPress, o atual “rastros de carmattos”. Sentia falta de um canal para compartilhar meus comentários e ideias. A intenção não era mais manter um espaço especializado, mas apenas falar um pouquinho mais alto que o habitual. E ouvir quem quisesse comentar e trocar ideias. Até então, eu não estava nas redes sociais. O Twitter e o Facebook viriam um pouco depois. Tem sido assim até hoje. É sobre cinema, claro, a maior parte das minhas postagens. Afinal, continuo sendo um crítico e pesquisador de cinema. É muito raro o dia em que não vejo pelo menos um filme, seja no cinema ou em casa.
Eventualmente, escrevo também sobre o momento cultural e outros assuntos de meu interesse: livros, peças de teatro, exposições, viagens, fatos da política etc. São os meus rastros. Embora tente me libertar de compromissos de periodicidade, acabo mantendo a média de uma atualização a cada dois dias. O retorno ou feedback, na maior parte dos casos, não acontece através de comentários diretos no blog, mas no Facebook, essa praça contemporânea onde quase todos se encontram.
Diferente da voragem das redes sociais, onde tudo passa rápido e se dissolve na “pilha” de posts de todo mundo, o blog preserva uma certa área inexpugnável. Condensa uma memória de trabalho e de pensamento. Um blog é uma oferta aos outros e um arquivo para quem o faz.
Oi, Carlos, tudo bem?
Sou jornalista, queria conversar com você brevemente sobre o filme O Jogo da Vida, do Maurice Capovilla. Pode me passar algum contato?
Muito obrigado,
Abs,
Por favor escreva para carmattos.g@gmail.com
Ei ,
Eu vejo o site http://www.carmattos.com e é impressionante. Me pergunto se as opções de publicidade de conteúdo ou banners disponíveis no seu site?
Qual será o preço se gostaríamos de colocar um artigo em seu site?
Nota: O artigo não deve ser qualquer texto como patrocinado ou anunciado ou como esse
Felicidades
anto desouza
Olá, este é um blog pessoal e não aceita mensagens publicitárias.
Parabéns pelo novo formato e maiores recursos do blog!
Olá, Carlos.
Trabalho no Editorial do Grupo Pearson Education.
Temos a intenção de reproduzir uma de suas críticas no material didático de Português, do Pré-Vestibular.
Gostaria que me enviasse um endereço de e-mail para que eu possa entrar em contato com você para mais detalhes da reprodução.
Aguardo o retorno e agradeço desde já.
Atenciosamente,
Maria Elisa Sonda
Iconografia
Pearson Brasil
Av. Mal Humberto de Alencar Castelo Branco, 800
Cristo Rei | Curitiba | Paraná | Brasil | 82530-195
T: +55 (41) 3535-7925
Pearson
Always learning
Saiba mais em http://www.pearson.com.br
Ola, Carlos
gostaria de lhe fazer um convite para uma sessão especial de lancamento de um filme. como entro em contato com voce? pode me enviar seu email, por favor?
obrigada,
Elisa
Caro Carlos Alberto Mattos,
Acompanho-te na lista Cinebrasil tenho grande apreço por tudo que conquistou e lutou. Lamentável ter que te procurar em situação tão bizarra, mas estou
fazendo parte de um grupo informal que agiliza uma série de movimentos
contra a volta da censura, que está realmente muito próxima nesse caso
do ‘A Serbian Film’ – filme que de resto eu mesmo não tinha interesse em
assistir, mas que está sendo proibido de ser visto com argumentos os
mais absurdos e moralistas (proteção da família e da sociedade,
incitação da pedofilia – algo que o filme não faz). O mais triste é
ver que o debate nas esferas jurídicas e políticas está sendo
suprimido e perdido rapidamente.
Por isso, uma das coisas que queremos fazer é criar um site chamado
CENSURA NÃO, sem qualquer vínculo com o filme em questão (não é um
site de propaganda) dele, que queremos abrir na segunda-feira. A nota sucinta segue logo abaixo, e achamos urgente e necessária podermos contar com a adesão neste de nomes como o seu, que fazem diferença e são ouvidos.
Um bom texto acabou de sair no O Globo, do Cezar Migliorim, professor-doutor em cinema da UFF, que também faz parte desse nosso grupo informal: ( http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2011/07/30/arte-democracia-a-censura-a-serbian-film-395352.asp )
Infelizmente teremos que tramitar isso bemrápido pra estarmos prontos na segunda.
Até a presente data, assinaram:
Aldir Blanc
Cacá Diegues
Fabiano Canosa
Domingos Oliveira
Eduardo Coutinho
Jorge bodanzky
José Celso Martinez Correa
Karim Ainouz
Lucia Murat
Marcos Prado
Newton Cannito
Rodrigo Savazoni
Silvio Piropo Da-Rin
Muito nos honraria se pudéssemos contar também com tua assinatura.
Caso esteja de acordo, meu email para lhe enviar a nota já escrita:
rocinanteproducoes@yahoo.com.br
rocinante2005@gmail.com
Carlos, sou da equipe de produção da TV USP e gostaria de um contato seu (email ou telefone) para falar sobre uma série de documentários produzidos aqui pela TV. Queremos divulgar a série antes de sua estréia, enviando-a para criticos, jornalistas, etc.
Aguardo retorno,
Beatriz Pomar
Olá, Carlos Alberto,
Em primeiro lugar, gostaria de parabenizar o blog. Visito sempre. Nota dez!
Sou pesquisador, e, no momento, desenvolvo um trabalho sobre o Teatro Recreio, velho reduto do tradicional teatro de revista brasileiro. Procuro por filmes e registros iconográficos do período, e ando atrás do grande Jurandyr Noronha, que localizou muitos negativos originais das encenações teatrais no T. Recreio, e produziu um documentário em curta-metragem com este material.
Seria possível me repassar um contato do velho Jurandyr?
Agradeço a ajuda.
Um abraço,
Daniel Marano
Fiz a descoberta do teu blog, esta nos meus favoritos. Graças à vc estou menos desconectada da atualidade cinematografica brasileira. Salut de Caiçara, obrigada.
Bienvenue, Caiçara, mais… qui est vous?
Une brésilienne qui a quitté son pays depuis trop longtemps.
Carlinhos,
FilmeCultura cada vez melhor. E sei que isso deve-se muito a você.
Grande abraço,
Fernando
Obrigado em nome da revista. Mas o mérito é da equipe, dos ótimos colaboradores e da sábia condução do Gustavo Dahl
Ops… acho que postei no lugar errado. Agora que vi que era pra ser aqui. Posto aqui de novo. Foi mauro!
Oi, Carlos. Descobri, por indicação de conhecido, teu blog. Já passo a acompanhar. E tenho também que agradecer. Eu fui um dos vencedores do Edital da SEC-RJ 2008, projeto de desenvolvimento de roteiro de longa, ficção. Concorri com o projeto ‘O Desejo Viaja de Trem’, que conta a história de um velhinho que rapta um trem desativado pra reconquistar o amor de sua esposa, agora moradora de rua. Projeto que mistura ficção e documentário. E confesso que fiquei muito surpreso de ter ganho. E honrado, quando vi que você estava na banca, afinal, é dos críticos que mais admiro (por tua culpa, fui assistir Pan Cinema Permanente… e fiquei maravilhado).
Aproveito e mando cá um blog que eu e meus comparsas fizemos, um guia torto do festival do rio: Guia de Cego (http://rioguiacego.blogspot.com).
Obrigado de novo.
Valeu, Lobo. Vou passear pelo Guia de Cego. Obrigado pelas palavras afetuosas.
Seu blog é um brinco!
Vou seguir vossos rastros e indicar a outros Zés.
Obrigado, José Luís. Um abraço aí em Diadema.
porque não consigo responder pelo twitter (ainda não és seguidor dos meus maus passos – pelo menos ainda não oficialmente) trânsito romeno: secreta secretorum (de polichinelo, dirão os céticos).
abraço grande, Laura
Bom saber que Curitiba está bem no cenário.
Sem querer deixar um ar de a grama do vizinho é mais verde, mas pelo pouco que vi e li quando estive no Rio de Janeiro, os cursos ali pelo Leblon me pareceram mais atrativos, rápidos, didáticos e de muita qualidade.Essa relação custo benefício me atrai. E sempre ter algo pra se atualizar, é assim que me senti na cidade. Primeira impresssão é a que fica.
Enfim, como vc bem escreveu, estudar sempre é bom, eu me coloco no pensamento de que só estudar, estudar e estudar é que me levará ao equilíbrio. É de péssimo gosto falar do que não se sabe, já diz minha avó.
Obrigada, mais uma vez.
té mais.
Com sua licença.
Moro em Curitiba e me encanta esses assuntos sobre cinema, roteiros, biografias e viagens. Trabalhar com isso no Brasil requer muito estudo e sobretudo estar morando no Rio e SP?
De qualquer forma, sempre estarei por aqui e no twitter.
abs
Talita
Estudo sempre é bom, né Talita? Mas morar em SP ou Rio não faz muita diferença em tempos de internet. Além disso, Curitiba também é uma cidade com vida cultural interessante. Aproveite isso. Nos vemos por aqui. Obrigado por escrever.
Caro Carlos,
Já procurei de morrer seu livro Eduardo Coutinho, o homem que caiu na real. Não existe mais exemplares a venda? Se você tiver algum, gostaria de adquiri-lo.
Grata,
Cristina
Puxa, Cristina, o livro encontra-se esgotadíssimo. Aliás, teve uma distribuição mínima no Brasil. Se souber de algum exemplar por aí, te aviso.
Carlos,
Parabéns pelo seu Blog. Ainda estou navegando por ele, mas gostei muito do que vi e li.
Abraços,
Claudio
Oi Carlos,
acabei visitando o seu blog através de uma conhecida que o enviou em função de uma entrada sua sobre o Cultne, imagino. Já deve ter quase um ano que recebi um convite seu para conhecer o seu blog – mas vc certamente não vai lembrar – e não sei o que eu estava fazendo que demorei tanto para abrir essa janela privilegiada, com vista para aquilo que vale a pena ser visto. Parabéns pelo seu trabalho e pela generosidade de compartilhar suas idéias. Um abração, Sandra.
Obrigado, Sandra, antes tarde do que nunca. Continue por perto. Abraços, Carlos.
Tenho muito orgulho desse mano velho!
A recíproca é mais que verdadeira, mano querido.
Olá Carlos Alberto,
Você respondeu a um questionário sobre crítica de cinema elaborado por alunos de Mestrado da Uff, lembra? Eu também respondi a esse questionário.
Eu fui na aula-palestra onde os alunos apresentaram o trabalho e nossas respostas foram muito parecidas e até complementares. Quando a Dani Muzi me falou do seu blog, eu tive que correr para ler seus textos.
Um grande abraço,
Christian Jafas
deixo o endereço do meu blog:
http://christianjafas.wordpress.com/category/artigo-sobre-cinema/
Oi Carlos Alberto,
Aquele curso que você vai dar no Sesc de Petropólis em janeiro virá para o Rio. Tem que vir!!!
Parbéns pelo blog! É sen-sa-cio-nal!
Abs,
Daniela
Daniela, já dei esse curso no Estação e no POP. Acho difícil repetir em curto prazo. Obrigado pela força para o blog.
Pena que não vi antes… mas uma amiga minha irá do Rio para fazê-lo. Infelizmente eu não posso.
Sucesso! Aguardarei o próximo ansiosa.
Sou cabloca, amante da vida e da morte, de filmes, poemas, de filosofia, da responsabilidade e vadiagem que a arte me impõe, sem-carro, sem-filhos, gosto da luz natural e das pessoas que me acrescentam algo de sensibilidade humana. Acredito que encontrei em Eduardo Coutinho, o muito meu perdido, com mentiras sinceras, intensidade dos momentos.Obrigada por ter vindo a Manaus, e ter me iluminado meu cerebro com um pouco de luz. Obrigado por Santigo e seus abortos mentais e por Jogo de Cena.Nos filmes de Peter Greenaway me sinto desumana e intensa e com os documentários, sendo filmes ou ficção, me sinto mais terna e paciente com vida, e com uma preguiçosa perspectiva de luta. Obrigada mesmo!
Obrigado, Esperanza. Acredito que você estava na palestra da Uninorte, não? Suas palavras são muito bem-vindas e encorajadoras.
Sim, eu estava 100% em corpo e alma, em realidade e representação. Obrigada por vc existir, vc cumpre bem sua função de crítico, de mostrar os caminhos, e que a partir dai, cada qual deixe o seu rastro. Abs
Legal, Carlinhos
aqui poderemos ler seus suspiros e seguir seus rastros. Um abração, Bertrand