Paris – a quem pertence?
A comédia romântica PARIS 13º DISTRITO e o documentário NÓS atualizam as visões de uma Paris multiétnica e multicultural.
A comédia romântica PARIS 13º DISTRITO e o documentário NÓS atualizam as visões de uma Paris multiétnica e multicultural.
Misto de documentário e filme-concerto, TOADA PARA JOSÉ SIQUEIRA tira um grande músico do nicho e nos emociona com o trânsito entre o popular e o erudito.
Um pouco de auto-ajuda, um tanto de buddy movie, um bocado de criança-prodígio – e SEMPRE EM FRENTE vai seguindo para seu rumo incerto.
O mestre documentarista Vladimir Carvalho é personagem em QUANDO A COISA VIRA OUTRA e diretor em GIOCONDO DIAS – ILUSTRE CLANDESTINO.
CYRANO é um drama de época que, apesar de supostas ousadias, ficou muito aquém do que se espera para a nossa época.
BELFAST é crônica familiar contada com a verve de um grande ator como Kenneth Branagh.
Lázaro Ramos mobiliza ícones importantes em MEDIDA PROVISÓRIA e leva à tela uma hipótese fértil. Pena que não teve mão firme para torná-la consistente, nem cuidado para driblar suas armadilhas.
Pretensa radiografia de uma indústria machista e grosseira, PLEASURE apresenta uma dramaturgia tão rala quanto a de filmes pornôs que pretendem contar uma historinha.
Um fenômeno musical de Recife em MANGUEBIT e um rapper baiano em ALAN são atrações do Festival In-Edit Brasil, em cartaz presencial e online.
Mostra Histórias da Amazônia vai exibir, em formato híbrido, filmes do pioneiro Adrian Cowell e de novos realizadores.
A partir da Vaza Jato, AMIGO SECRETO faz uma devassa da grande farsa construída no Brasil entre 2017 e 2021. Um novo Processo, agora em tom de catarse.
A MULHER DE UM ESPIÃO é um melodrama de espionagem passado entre 1940 e 1945, e realizado com fatura clássica, bastante romanesca.
TARSILINHA pode servir de cartilha sobre como realizar um longa de animação de alta qualidade técnica, perfeitamente contemporâneo e profundamente brasileiro.
Indicado por Malta ao Oscar, ENTRE ÁGUAS tem pescadores reais nos papéis e uma história de estrangulamento da produção independente. Um filme bonito e sutil.
CÉU ABERTO é o retrato ocasional de uma adolescente do interior do Rio Grande do Sul dividida entre seus planos e o curso de sua realidade. Online no Olhar de Cinema só até as 23h59 de hoje (quinta, 9/6).
SETE CORTES DE CABELO NO CONGO, vencedor da competição brasileira do Olhar de Cinema, é um oportuno e delicioso insight numa vertente da imigração pouco conhecida entre nós. História da África. Coisas que devíamos estar ensinando nas escolas.
OCTOPUS é um slow doc sobre gente de Beirute num momento de assombro e entorpecimento.
O Olhar de Cinema está exibindo online, só até quinta-feira, BABI YAR. CONTEXTO, mais uma obra-prima colhida nos arquivos pelo ucraniano Sergei Loznitsa.
Os ingleses da I Guerra revividos com cores e som em ELES NÃO ENVELHECERÃO e as tensões iniciais da Guerra da Ucrânia em KLONDIKE.
Em O CONTADOR DE CARTAS, Paul Schrader tenta a difícil tarefa de retratar um torturador sem demonizá-lo nem humanizá-lo.
Duas mulheres criadoras. Dois países em deriva de extrema-direita. Uma correspondência audiovisual movida pela inquietação e grávida de transformações. Assim é VAI E VEM, que abriu o festival Olhar de Cinema.
HISTÓRIAS E RIMAS esbanja vivacidade em painel da cena rapper mostrada pelos próprios criadores em seus respectivos territórios.
Destaco aqui filmes que, por razões diversas, não entraram na mostra Viva a Democracia, em cartaz na Itaú Cultural Play.
À medida que os motores da eleição de outubro começam a esquentar de verdade, a plataforma Itaú Cultural Play está iniciando hoje (27/5) a mostra Viva a Democracia.
DEPOIS DO VENDAVAL usa filmagens raras, feitas por dentro dos três movimentos que puseram um fim na ditadura de 1964.
LOLA E O MAR traz uma interessante variação do tema da relação entre jovem trans e seus pais. Com uma boa revelação na atriz Mya Bollaers.
Inspiradíssimo, CURRAL devassa a compra de votos, a falácia dos políticos “novos” e a formação dos currais eleitorais no Nordeste.
Sem repetir o êxito de “O Quarto do Filho”, seu melhor melodrama, Nanni Moretti limita-se a administrar bem uma pororoca de desgraças burguesas em TRE PIANI.
A libertação dos campos de concentração ao fim da II Guerra não trouxe libertação para os homossexuais. GREAT FREEDOM conta uma história exemplar.
A fantasia de um garoto texano em fins dos anos 1960 é contada com humor irônico e animação naturalista em APOLLO 10 E MEIO: AVENTURA NA ERA ESPACIAL.