O voto mais decisivo

Tomo para mim as palavras de Roberto Amaral a respeito das eleições deste domingo:

Para a presidência da República, votarei  em

Fernando Haddad – 13

O que está em jogo não é o PT, com seus acertos e seus erros, nem o governo Dilma, nem mesmo Lula. No dia 7 será decidido, para muito tempo, o futuro do país. Nas urnas, mais do que tudo, decidiremos entre democracia e fascismo, ou seja, entre civilização e barbárie. E  corremos o maior de todos os riscos, pois não podemos ignorar que está em curso o projeto de  uma ditadura  de essência militar, que poderá, desta feita, chegar ao poder abençoada pelo voto popular.

Só o nosso voto poderá detê-la.

São muitas e diversas as razões que me levam a esta opção (com a mesma certeza cívica eu votaria  em Ciro ou em Boulos) e uma delas, ademais das muitas  qualidades pessoais de Haddad, é o fato de que, nas circunstâncias, trata-se da única candidatura de nosso campo em condições de disputar o segundo turno. Lamento — e quantas vezes ainda repetiremos esse lamento ? —  que,  mais uma vez, para gáudio da direita, os candidatos progressistas estejam  em palanques separados.

Agora acrescento de minha própria lavra:

Nunca o país correu tamanho risco, pois a perspectiva de uma vitória do candidato do PSL é de brutalidade política, neoliberalismo econômico exacerbado, obscurantismo cultural, cerco às liberdades, escalada homofóbica e misógina, estímulo à violência na sociedade.

O país está mergulhado numa onda de ignorância, manipulações e ressentimento que não pode nos levar a bom termo. Precisamos, portanto, prestigiar o campo democrático e progressista o quanto antes, sob pena de ser tarde demais.

Isso inclui colocar no Senado os representantes desse campo, uma vez que serão fundamentais para dar sustentação a um governo democrático. No caso do Rio de Janeiro, os candidatos Lindbergh Farias e Chico Alencar.

Por isso peço aos meus amigos e leitores que reflitam antes de dar seu voto na urna amanhã.

Aproveito para divulgar minhas escolhas a quem interessar possa:

Presidente: Fernando Haddad (13)
Governador: Tarcísio Motta (50)
Senador 1: Lindbergh Farias (131)
Senador 2: Chico Alencar (500)
Deputado estadual: Gilberto Palmares (13455)
Deputado federal: Wadih Damous (1322)

No segundo turno:
Presidente: Haddad (13)

 

4 comentários sobre “O voto mais decisivo

  1. O voto nos candidatos do campo democrático define um posicionamento de seriedade frente ao Futuro que nos espera. Ou que esperamos construir!

  2. Carlos Alberto, tudo bem?
    Ciro também tem condições de chegar ao segundo turno e é uma boa opção. Se as pesquisas de segundo turno forem sérias, ele ganha do fascista. Haddad, bom candidato, talvez não ganhe do fascista no segundo turno, pois o PT é rejeitado por muita gente, inclusive da esquerda.
    Abraço.

    • Olá Rogério, o importante é votar no campo progressista. É claro que se o Ciro for ao 2º turno nosso voto será dele, mas isso é extremamente improvável. Diante do quadro atual, o importante é fazer o Haddad chegar mais forte ao 2º turno. Todas as especulações sobre o 2º turno por enquanto são meras especulações.

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