Diversão de domingo:
Soledad Villamil dando uma canja para os convidados do 7º Amazonas Film Festival no domingo passado, nos jardins do Palácio Rio Negro (Manaus). Gravei com meu Motorola Milestone e não soube resolver a perda de synch nos últimos instantes do clipe. Perdoem, mas vale pela raridade.
No Cd ela também canta a velha “Ansiedad.. de tenerte en mis brazos, musitando palabras de amor… ” que os menos jovens conheceram na voz do Nat King Cole com um sotaque gringo sinistro… Com a Villamil fica a mil, é “otracosa”… Ela é tão melhor do que o filmeco…
Pronto, tinha que estragar o comentário musicográfico com a observação cinematográfica impertinente. O clone não se aguenta…
Eu não disse? Esta é a canção abre o primeiro CD da cantriz, “Morir de Amor”. Na verdade essa faixa se chama “La canción y el poema”, de I. Vilariño e A. Zitarrosa, e diz:
“Hoy que el tiempo ya pasó, / hoy que ya pasó la vida, / hoy que me rio si pienso, / hoy que olvidé aquellos dias, / no sé porque me despierto / algunas noches vacías / oyendo una voz que canta / y que talvez és la mia: // ‘Quisiera morir – ahora – de amor / para que supieras / como y quanto te quiero’ // Algunas noches de paz / – si és que las hay todavía – / pasando como sin mi / por essas calles vacías, / entre la sombra acechante / y un triste olor de glicinias, / escucho una voz que canta / y que, talvez, es la mia:’ Quisiera morir…’ “
Nada como um comentário ilustrado para amenizar nossa soledad