Sydney, a synthesis

Meu vídeo de Sydney, Austrália

Em 24 de fevereiro de 2016, escrevi assim no Facebook:
“Depois de 28 horas ‘morando’ em aviões, poltronas de classe econômica que mais parecem cadeirinhas infantis, serviço ineficiente da Lan, três escalas, ínfimos cochilos com crianças balindo e chorando durante a longa noite sobre o Pacífico Sul, uma torção lombar adquirida já ao primeiro despacho de bagagem e dois cafés da manhã consecutivos para ajudar a combater o jet lag de 13 horas, chegamos enfim a Sydney.
Viajar é o melhor dos infernos.”

A exaustão, porém, foi logo compensada por quatro dias de estada numa cidade grande mas tranquila, dotada de algumas atrações inigualáveis. Uma das maiores metrópoles australianas, Sidney não é especialmente bonita no seu conjunto, mas o entorno da Baía de Sydney é de tirar o fôlego.

A começar pela emblemática Sydney Opera House, projetada pelo arquiteto dinamarquês Jørn Utzon, que se inspirou em velas de barco (embora costume ser comparada também com um escorredor cheio de pratos). A construção domina o panorama do Sydney Harbour, tendo em frente a majestosa Harbour Bridge e o skyline do centro da cidade – um complexo vistoso e belo. Na Ópera, assistimos a uma inventiva montagem de O Barbeiro de Sevilha e tive a chance de filmar o imponente interior do prédio.

Minha paixão por pontes não me deixaria passar por ali sem percorrer a pé a Harbour Bridge, de onde se tem vistas magníficas da estrutura de ferro e da baía. A preguiça de me submeter a uma longa preparação me afastou da aventura maior, que é fazer uma caminhada no alto do arco da ponte. Minha câmera limitou-se a registrar os felizardos de bem longe.

Outro ponto de onde se tem uma visão ampla da cidade é a Sydney Tower, cujo observatório fica a 309 metros de altura.

Um dos locais mais animados de Sydney é Darling Harbour, um complexo de diversões e restaurantes à beira da baía. Ali, em todas as noites de sábado, tem lugar uma queima de fogos de artifício. Programamos nossa viagem de modo a estar em Sydney num sábado. Os australianos, orgulhosos de serem os primeiros a mostrar seus fogos a cada noite de Ano Novo, renovam esse prazer semanalmente em Darling Harbour.

Em dois grandes museus tomamos contato com a arte aborígene australiana: o Museu de Arte Contemporânea e a Art Gallery of New South Wales. O país tem políticas públicas específicas para esse segmento, o que gera diversidade estética e forte presença histórica da arte dos seus povos originários. Fiquei particularmente impressionado com os totens pintados em madeira e as bark paintings, pinturas feitas na face interior da casca de eucalipto.

Vejam o vídeo, que dura 34 minutos. Alguns pontos de maior interesse são:

00:35 – Passeio de barco pelo Sydney Harbour
05:56 – Sydney Opera House
09:44 – Harbour Bridge
12:28 – Sydney Tower
14:07 – De ônibus e metrô pela cidade
19:42 – Museum of Contemporary Art e Art Gallery of New South Wales
23:59 – Bondi Beach
25:07 – Darling Harbour
30:41 – Queima de fogos em Darling Harbour.

 

6 comentários sobre “Sydney, a synthesis

  1. Viajar é o melhor dos infernos… Gostei disso, embora já não esteja muito afeita a tantas e tantas horas de viagem espremida na cadeirinha infantil. Mais confortável pegar carona nas suas aventuras, já bem editadas, só com a cereja do bolo e não o desconforto da batedeira. Não sabia da possibilidade de “passear” sobre os arcos da ponte. Com certeza te faria companhia no posto de observação. Como sempre, você me proporcionou uma deliciosa sessão da tarde, com imagens belíssimas e esse seu olhar que não deixa passar em branco nenhum encanto seja em que canto for. Me senti o velhinho atravessando com calma a multidão, preocupado apenas em saborear o seu sorvete! Obrigada por trazer esse refresco à minha tarde.

  2. OI Carlinhos, gostei muito de mais essa viagem com o casal, ainda mais agora trancada em casa e tendo desistido de viagens desse gênero devido à idade! Bjs obrigada! Vavy

    • Vavy, querida, é sempre bom ter sua companhia em nossas viagens virtuais. Meu consolo tem sido editar antigas viagens, já que não podemos botar o pé fora do país.

  3. Pingback: Sydney, a synthesis | carmattos | THE DARK SIDE OF THE MOON...

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