É Tudo Verdade News

Os premiados do É Tudo Verdade 2015:

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Melhor Documentário Longa ou Média-­‐Metragem (Júri Oficial)
A França é Nossa Pátria, de Rithy Pahn
Melhor Documentário Curta-­‐Metragem (Júri Oficial)
Supercondomínio, de Teresa Czepiec
Menção Honrosa para Documentário Longa ou Média-­‐Metragem (Júri Oficial)
Hora do Chá, de Maite Alberdi
Menção Honrosa para Documentário Curta-­‐Metragem (Júri Oficial)
Urso, de Pascal Flörks

COMPETIÇÃO BRASILEIRA
Melhor Documentário Brasileiro de Longa ou Média-­‐Metragem (Júri Oficial)
A Paixão de JL, de Carlos Nader
Melhor Documentário Curta-­‐Metragem (Júri Oficial)
Cordilheira de Amora II, de Jamille Fortunato

PREMIAÇÕES PARALELAS
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Júri composto por Christian Peterman, Alessandro Giannini, Edu Fernandes, Renata D’Elia e Marcelo Costa
Melhor Documentário Curta-­‐Metragem Competição Brasileira
De Profundis, de Isabela Cribari
PRÊMIO ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)
Júri composto por Luiza Lusvarghi, Heitor Augusto e Rodrigo Zavala
Melhor Documentário Longa ou Média-­‐Metragem Competição Brasileira
A Paixão de JL, de Carlos Nader
Melhor Documentário Curta-­‐Metragem Competição Brasileira
Sem Título # 2 : LA MER LARME, de Carlos Adriano
PRÊMIO ABD SÃO PAULO DE MELHOR CURTA-­‐METRAGEM BRASILEIRO (Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-­‐Metragistas -­‐ Júri Próprio)
Melhor Documentário Curta-­‐Metragem Competição Brasileira
Cordilheira de Amora II, de Jamille Fortunato

Sobre os dois principais premiados:

A França é Minha Pátria, do cambojano Rithy Panh, é uma compilação de imagens da colonização francesa na Indochina, conduzida por intertítulos que destacam a ironia do discurso colonizador. Não vi grande novidade no filme, a não ser a disposição de usar apenas imagens de arquivo e uma trilha sonora bastante impositiva. Achei até um pouco reiterativo, apesar de imagens incríveis que valem cada minuto. Rithy Panh prossegue em sua peregrinação pelas cenas do passado do Sudeste Asiático e pelas veredas da memória cinematográfica. O filme passa hoje (domingo) às 21h no Espaço Itaú.

A Paixão de JL é mais um filme lindo de Carlos Nader, mas nesse caso a originalidade fica comprometida por usar o mesmo dispositivo e chegar a resultado semelhante ao alcançado por Karen Harley em curta de 1997. Aqui minha resenha. Com essa vitória, consecutiva à de Homem Comum no ano passado, Carlos Nader torna-se o primeiro realizador a vencer duas vezes o É Tudo Verdade. A Paixão de JL passa hoje (domingo) às 19h no Espaço Itaú.


Livros

Três lançamentos hoje (domingo) no Rio movimentam a cena editorial relacionada ao É Tudo Verdade. Às 16h, na livraria Blooks (Espaço Itaú de Cinema), Vladimir Carvalho autografa Jornal de Cinema – coletânea de textos sobre seus próprios filmes, obras alheias, colegas realizadores, o Nordeste e Brasília – e Amir Labaki lança A Verdade de Cada Um, antologia de textos sobre documentário escritos por cineastas de vários países. Já às 19h, Jorge Bodanzky lança no Instituto Moreira Salles o novo DVD de Iracema, uma Transa Amazônica. Nos extras, além do já existente Era uma Vez Iracema, doc evocação da odisseia de 1974, há também um novo curta em que o diretor volta a Belém para apurar o estado da prostituição nos locais onde o filme foi feito. O disco conta ainda com uma faixa comentada por Bodanzky, Eduardo Escorel e João Moreira Salles, e um livreto com textos de Antonio Callado e Ismail Xavier.


Soube em primeira mão que o Festival de Cannes vai distribuir a partir deste ano um prêmio para o melhor documentário, a ser escolhido entre as várias seções do evento. Não será uma palma, mas um Olho de Ouro (Oeil d’Or). Acho estranho porque é assim que se chama o prêmio principal do Festival de Cinema de Zurich, ali pertinho na Suíça.


Ally Derks, diretora do Festival de Documentários de Amsterdã – IDFA, habituê do ÉTV, teve sua bolsa roubada em Copacabana na última segunda-feira. Enquanto tomava uma água de coco na orla, relaxou por um momento e deixou a bolsa no chão, ao lado da cadeira. Foi distraída por um pedinte ao mesmo tempo que seu comparsa fugia com a bolsa. O marido de Ally ainda correu, o alcançou e o entregou a um policial, mas à aquela altura a bolsa já havia sido passada para um terceiro. O pesadelo continuou na delegacia do turista, onde uma estranha ligação atendida no telefone especialmente preparado para comunicar o furto de cartões de crédito não gerou o devido resultado. Ally forneceu seus dados e poucas horas depois descobriu que os cartões dela e do marido não tinham sido bloqueados. Ao contrário, já acusavam gastos da ordem de alguns milhares de euros. Ou seja, no Rio de Janeiro estamos entregues a um conglomerado de pequenas máfias.

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