Esta semana ela entrou na minissérie Som & Fúria como Julieta no baile de Verona. Só havia olhos para Débora Falabella. Ela fazia uma Julieta cujo amor transbordava da personagem para a atriz. E a gente não se contentava em gostar somente da personagem.
Esses dias ela está também no palco do Teatro Nelson Rodrigues, no jogo cênico proposto pelo chileno Marco Antonio de la Parra, O Continente Negro. Desconfiei do release que prometia “uma linguagem quase cinematográfica”, mas o nome de Aderbal Freire-Filho na direção sempre inspira alguma confiança. Mesmo que não fosse por isso, eu iria ver O Continente Negro de qualquer maneira. Espero que meu joelho me permita atravessar a pracinha do Nelson Rodrigues antes que a curtíssima temporada acabe, a 2 de agosto.
Vou sobretudo para ver Débora. Ela é doce, bonita e talentosa. Tem um quê de namoradinha de portão, uma expressão que passeia entre o deslumbramento infantil e a queixa de animalzinho ferido, com muitos desvios no caminho. Quero ver Débora ao vivo e checar se ela não é apenas uma miragem das telas.