Em temporada de listas, quem não tem a sua passa em branco. Aqui vão os melhores filmes que vi em 2010. Outros tiveram estima parecida, mas resolvi fechar em três grupos de 10.
Melhores de ficção (lançados comercialmente no Rio):
Dois filmes argentinos e um brasileiro aparecem aqui. Um Scorsese, autor que há muito tempo eu não apreciava tanto. Um coreano, pela primeira vez (Mother foi o único que mereceu minha cotação máxima). Mestres Herzog, Bellocchio e Resnais presentes. Um iraniano fora dos padrões. Um Haneke deslumbrante.
Mother, de Bong Joon-Ho
O Segredo dos seus Olhos, de Juan Jose Campanella resenha
Ervas Daninhas, de Alain Resnais
Ilha do Medo, de Martin Scorsese resenha
A Fita Branca, de Michael Haneke
Vincere, de Marco Bellocchio resenha
Vício Frenético, de Werner Herzog resenha
Abutres, de Pablo Trapero
Cabeça a Prêmio, de Marco Ricca resenha
Procurando Elly, de Asghar Farhadi resenha
Melhores documentários (lançados comercialmente no Rio):
A baixa frequência de lançamentos documentais estrangeiros fez com que essa escolha privilegiasse os filmes nacionais. Mas a qualidade deles não deixa dúvidas.
O Homem que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira resenha
O Inferno de Henri Georges-Clouzot, de Serge Bromberg e Ruxandra Medrea resenha
Terra Deu, Terra Come, de Rodrigo Siqueira resenha
A Alma do Osso, de Cao Guimarães
O Louco Amor de Yves Saint-Laurent, de Peter Thoretton resenha
Dzi Croquettes, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez
No Meio do Mundo, de Jean-Pierre Duret e Andrea Santana resenha
Cinderelas, Lobos e um Príncipe Encantado, de Joel Zito Araújo resenha
José & Pilar, de Miguel Gonçalves Mendes resenha
Senna, de Asif Kapadia
Melhores filmes vistos em festivais e mostras no Brasil:
Aqui, por força das minhas preferências nos eventos, a proporção de docs é maior que a de fics. Mas Skolimowski e Guzmán dividem em isonomia os dois primeiros lugares com cotação máxima. Sete títulos foram vistos no Festival do Rio.
Nostalgia da Luz, de Patricio Guzmán (F.Rio) resenha
Essential Killing, de Jerzy Skolimowski (F.Rio)
Coral de Tóquio, de Yasujiro Ozu (sessão com benshi na Mostra Ozu, CCBB)
Restrepo, de Tim Hetherington e Sebastian Junger (F.Rio) resenha
Last Train Home, de Lixin Fan (F.Rio)
Las Viudas de los Jueves, de Marcelo Piñeyro (F.Rio)
Diário de uma Busca, de Flávia Castro (F.Rio)
We Live in Public, de Ondi Timoner (F.Rio) resenha
The Times of Their Lives, de Jocelyn Cammack (Femina) resenha
Segredos da Tribo, de José Padilha (É Tudo Verdade) resenha
Carlinhos,
Grande afinidade com suas escolhas. Só estranho mesmo a ausência de curtas e médias! Um bom ano a você!
Rubens
É verdade, Rubens. Essas listas acabam se concentrando muito nos longas. Eu, por exemplo, não anoto os médias e curtas que vou assistindo, o que torna difícil lembrar e ser justo no fim do ano. Mas certamente entre os meus melhores curtas estão “Recife Frio”, “Dois Mundos”, “Geral”, “Mãos de Outubro”, “Haruo Ohara” e “Áurea”. Entre os médias, “Laura” (DOCTV).
Bem, gostaria de conhecer os seus favoritos.