Yes, nós temos filme-ensaio 6/6

O modo Refrativo Vários filmes já abordados nos modos anteriores, como Mato Eles?, Santiago, Rocha que Voa e Brasília Segundo Feldman, filiam-se também ao modo Refrativo por tratarem diretamente ou mesmo questionarem o próprio cinema. Timothy Corrigan destaca uma característica fundamental: “Em vez de atuar como comentários artísticos, o que eu denomino cinema refrativo reconstitui…

Yes, nós temos filme-ensaio 5/6

O modo Editorial Timothy Corrigan situa os filmes-ensaio editoriais numa “herança que remonta aos sermões e avança pelos editoriais de jornais e blogs da internet”. São “investigações sobre a verdade e a ética dos acontecimentos e do comportamento contemporâneo”. Diante deles, o espectador não recebe informações organizadas nem simplesmente testemunha uma investigação, mas é estimulado…

Yes, nós temos filme-ensaio 3/6

O modo Diário A forma do diário e da correspondência está nas origens mesmo do ensaio literário, uma vez que ele se posiciona como uma reflexão do autor desenvolvida ao longo de determinado tempo ou dirigida a alguém. É nessa acepção diarística que Timothy Corrigan insere Rien que les Heures, os diários fílmicos de Jonas…

Yes, nós temos filme-ensaio – 2/6

O modo Retrato As dessemelhanças entre o perfil de Di Cavalcanti oferecido por Glauber Rocha em Di-Glauber e o do também pintor Carlos Oswald realizado por Régis Faria em Carlos Oswald, o Poeta da Luz podem ilustrar algumas diferenças básicas entre o filme-ensaio e o documentário stricto sensu. O filme de Régis Faria lança várias…

Yes, nós temos filme-ensaio – 1/6

Dou início hoje à publicação de um longo artigo sobre filmes ensaísticos no Brasil. Sairá em seis partes, uma a cada três dias. Introdução  A partir da leitura de O Filme-ensaio – Desde Montaigne e Depois de Marker, de Timothy Corrigan (Papirus, 2015), resolvi reunir lembranças e anotações sobre filmes brasileiros que se enquadram nessa…