Na pandemia – voo e mergulho
É Tudo Verdade: O subgênero “cinema da pandemia” comparece com dois filmes no festival: o ensaístico argentino RETRATOS DO FUTURO e o registro cru brasileiro QUANDO FALTA O AR.
É Tudo Verdade: O subgênero “cinema da pandemia” comparece com dois filmes no festival: o ensaístico argentino RETRATOS DO FUTURO e o registro cru brasileiro QUANDO FALTA O AR.
É Tudo Verdade: TEKOHA e SEM TÍTULO #8: VAI SOBREVIVER, de Carlos Adriano.
QUANDO FAZÍAMOS BULLYING, de Jay Rosenblatt.
O modo Refrativo Vários filmes já abordados nos modos anteriores, como Mato Eles?, Santiago, Rocha que Voa e Brasília Segundo Feldman, filiam-se também ao modo Refrativo por tratarem diretamente ou mesmo questionarem o próprio cinema. Timothy Corrigan destaca uma característica fundamental: “Em vez de atuar como comentários artísticos, o que eu denomino cinema refrativo reconstitui…
O modo Editorial Timothy Corrigan situa os filmes-ensaio editoriais numa “herança que remonta aos sermões e avança pelos editoriais de jornais e blogs da internet”. São “investigações sobre a verdade e a ética dos acontecimentos e do comportamento contemporâneo”. Diante deles, o espectador não recebe informações organizadas nem simplesmente testemunha uma investigação, mas é estimulado…
O modo Diário A forma do diário e da correspondência está nas origens mesmo do ensaio literário, uma vez que ele se posiciona como uma reflexão do autor desenvolvida ao longo de determinado tempo ou dirigida a alguém. É nessa acepção diarística que Timothy Corrigan insere Rien que les Heures, os diários fílmicos de Jonas…
O modo Retrato As dessemelhanças entre o perfil de Di Cavalcanti oferecido por Glauber Rocha em Di-Glauber e o do também pintor Carlos Oswald realizado por Régis Faria em Carlos Oswald, o Poeta da Luz podem ilustrar algumas diferenças básicas entre o filme-ensaio e o documentário stricto sensu. O filme de Régis Faria lança várias…
Dou início hoje à publicação de um longo artigo sobre filmes ensaísticos no Brasil. Sairá em seis partes, uma a cada três dias. Introdução A partir da leitura de O Filme-ensaio – Desde Montaigne e Depois de Marker, de Timothy Corrigan (Papirus, 2015), resolvi reunir lembranças e anotações sobre filmes brasileiros que se enquadram nessa…