O bar das paixões brutas e ternas
Em INFERNINHO, a estética de papel crepom combina bem com a proposta de uma fábula romântica e ao mesmo tempo patética.
Em INFERNINHO, a estética de papel crepom combina bem com a proposta de uma fábula romântica e ao mesmo tempo patética.
Gabriela Amaral Almeida encara de frente a matéria bruta do terror psicológico na fronteira com o horror social em A SOMBRA DO PAI.
TEMPORADA é um filme encantador em muitos aspectos. A maneira como André Novais – também autor do roteiro original – constrói o arco dramatúrgico é de uma delicadeza e eficácia perfeitas.
Apesar do ponto de vista pouco claro e da duração excessiva, EXCELENTÍSSIMOS faz um dossiê sobre o avanço da direita e da extrema-direita no cenário institucional.
Após 35 anos de sua morte, o Lumière de Cataguases ganha um tributo à altura do cinema contemporâneo.
Apesar de algumas limitações, AMÉRICA ARMADA fornece um instantâneo vívido de três heróis da resistência numa América Latina que parece marcada para morrer.
A documentarista Emilia Silveira, presa política durante o regime militar, comentou nesse texto como reconheceu a sua própria experiência em TORRE DAS DONZELAS
FRANS KRAJCBERG – MANIFESTO reúne arquivos de vídeo e áudio que recompõem lances da trajetória do artista e expõem sua profunda indignação com o descaso dos homens pela saúde do planeta.
BIXA TRAVESTY é um filme-manifesto em prol da identidade sexual plural, com a mira apontada na virilha dos machos.
Em INFERNINHO, a estética de papel crepom combina bem com a proposta de uma fábula romântica e ao mesmo tempo patética.
TEMPORADA é um poema de amor de André Novais Oliveira a seu lugar e sua gente.
A percepção feminina, no caso de A SOMBRA DO PAI, não resulta num filme emblematicamente “feminino”. Gabriela Amaral Almeida faz um cinema ríspido, seco e desenfeitado, para o bem e para o mal.
Muito ainda se deve falar de OS SONÂMBULOS, um retrato potente e desesperançado destes tempos sombrios e seus destroços. Texto de Paulo Lima.
Festival de Brasília: Paulo Lima escreve sobre OS JOVENS BAUMANN, proposta de calculada ousadia filmada em VHS.
Ilhas baianas e reflexividade cinematográfica aproximam projetos tão díspares quanto o documentário O OUTRO LADO DA MEMÓRIA e a ficção ILHA, exibidos no Festival de Brasília.
Este é mais um filme que registra o avanço da nova extrema-direita brasileira. No caso aqui, uma extrema-direita popular nutrida numa mistura de ignorância, oportunismo e masoquismo social.
Sensível e feminista, LUNA garante seu lugar entre os melhores filmes recentes sobre as errâncias das meninas e, ainda assim, o seu poder de afirmação.
Se existe um exemplo de que basta um bom personagem para se fazer um documentário, este é FABIANA, primeiro filme da jovem goiana Brunna Laboissière.
Cao Guimarães é um poeta da fenomenologia das imagens e do tempo. Sabe que a ESPERA tem muitos sentidos.
A moradia foi tema do documentário PARQUE OESTE e da ficção NEW LIFE S.A., ambos do Centro-Oeste, no Festival de Brasília.
LOS SILÊNCIOS esgueira-se enigmaticamente nas bordas entre fato e ficção e encontra uma distinta personalidade.
Sobre o documentário NÓS, exibido em mostra paralela no Festival de Brasília
Embora centrado na ditadura, TORRE DAS DONZELAS se projeta sobre a atualidade com uma força política semelhante à de “O Processo”. Ali estão mulheres que pegaram em armas para defender um ideal e por isso foram presas e torturadas. Nunca, porém, se deram por vencidas.
Sobre o longa ELEGIA DE UM CRIME e o curta IMAGINÁRIO, de Cristiano Burlan, exibidos no Festival de Brasília.
DOMINGO poderia ser uma fascinante metonímia de uma burguesia decadente às voltas com sua inércia e seus pequenos vícios. Se não chega a tanto, é talvez pela estrutura quebradiça adotada.