Mala pronta para a Guatemala

Não basta ler os livros de Miguel Ángel Asturias, ver os filmes de Jayro Bustamante e ouvir orquestras de marimbas no Spotify. É preciso ir uma vez na vida à Guatemala. E é isso o que eu e Rosane faremos a partir desta sexta-feira. Guatemala e um pouco mais do México, que tanto apreciamos nos primeiros dias deste ano.

A capital, Cidade da Guatemala, será apenas o ponto de chegada pelo voo da Copa Airlines via Panamá. Não há maior interesse na grande metrópole, daí que rumaremos diretamente para Antigua, a joia colonial ali bem perto.

Antigua (foto no alto), capital guatemalteca durante vários séculos, perdeu essa condição por causa dos terremotos e das erupções vulcânicas que a devastaram quase por completo no século 18. Foi reconstruída com requintes da era colonial, mas boa parte de suas atrações hoje têm a forma de ruínas: igrejas, mosteiros e conventos parcialmente destruídos compõem um cenário fascinante. Outros tantos palácios, igrejas e museus guardam os melhores tesouros do país, enquanto o comércio e as atividades urbanas foram dominadas por estrangeiros e a burguesia da capital.

Tikal

Nosso destino seguinte será o parque arqueológico de Tikal, no norte do país. Esse imenso conjunto de edificações maias ostenta palácios, templos, pirâmides e acrópoles, alguns do século 4 AC. Tudo foi redescoberto na selva por exploradores europeus no século 19. Pelo que tenho lido, sua extensão e sua beleza em meio à selva só rivalizam com as de Angkor, no Camboja.

Lago Atitlán

Dali seguiremos para o Lago Atitlán, a maior maravilha natural da Guatemala. O grande lago sereno é cercado por vulcões majestosos e margeado por pequenas cidades de raízes indígenas, adoradas por mochileiros e viajantes em busca de cor local.

Oaxaca

Concluído nosso circuito guatemalteco, voaremos para Oaxaca, uma das cidades mexicanas que não pudemos incluir na viagem anterior. Fortemente marcada pela cultura dos povos originários, Oaxaca tornou-se recentemente um dos melhores polos artísticos e culturais do México. Em meio ao casario colorido de suas ruas se impõem igrejas, museus e centros culturais de primeira grandeza. A culinária e o artesanato mexicanos têm ali uma de suas mecas.

Puebla

Por fim, visitaremos Puebla, a mais espanhola das cidades mexicanas. O seu centro histórico é talvez o mais bem preservado e elegante do país, onde igrejas e museus exibem obras-primas do barroco espanhol. Não por acaso, Puebla abriga desde 2016 o Museu Internacional do Barroco – curiosamente instalado numa construção hipermoderna do japonês Toyo Ito.

Até a minha volta em meados de dezembro, o blog será atualizado com matérias que deixei programadas. Enquanto isso, pretendo postar diariamente fotos da viagem no meu perfil do Facebook. Acompanhem, se tiverem vontade.

3 comentários sobre “Mala pronta para a Guatemala

  1. Pingback: O ano em que vivemos em perigo | carmattos

  2. Oi Carlinhos e Rosane:
    Ótima viagem. Eu conheço Oaxaca. É incrível! Mistura a arquitetura colonial espanhola com o típico mexicano. Tem um grande mercado onde se pode ver as mulheres tecendo as roupas típicas.
    Quando voltaram ainda estarei no Rio e podem contar como foi a viagem.
    beijos
    Marialva Monteiro

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