Afinal, um roqueiro família
ELTON JOHN: NEVER TOO LATE não é a primeira, nem a melhor cinebiografia do astro, mas para quem não viu outras ou é superfã, torna-se imperdível.
ELTON JOHN: NEVER TOO LATE não é a primeira, nem a melhor cinebiografia do astro, mas para quem não viu outras ou é superfã, torna-se imperdível.
Notas sobre o francês APENAS ALGUNS DIAS e o relançamento de IRACEMA, UMA TRANSA AMAZÔNICA.
Embora tenha um aspecto de doc-brodagem, interessado mais nas lembranças afetivas que num desenho acabado, CAZUZA: BOAS NOVAS tem seus momentos.
Na soma de fatos pitorescos e do histórico pormenorizado do nascimento dos AFROSAMBAS, surge um documentário vibrante sobre um momento da nossa grandeza musical. Resenha de Paulo Lima.
APOCALIPSE NOS TRÓPICOS é uma tentativa de compreender, histórica e miticamente, a ascensão dos evangélicos no Brasil tanto em número de fiéis, como em poder político. Para isso, Petra Costa segue o mandamento fundamental do bom documentário: escolha um personagem e veja o mundo através dele.
É através da Arquitetura que QUANDO O BRASIL ERA MODERNO repassa um vão de tempo da nossa história, quando éramos modernos, ou nos julgávamos destinados a um futuro radioso. Resenha de Paulo Lima.
O documentário OUVIDOR conta a história de uma ocupação artística que concretizou uma utopia urbana no centro de São Paulo.
ANDY WARHOL – UM SONHO AMERICANO é uma excelente introdução à vida e à obra do gênio da Pop Art, didática sem ser aborrecida e penetrante sem ser emaranhada.
Os dez quartos que “invadimos” em EROS revelam o motel como local não só de fazer sexo, mas também de derrubar tabus, se autoconhecer, alimentar romances e rascunhar reflexões. O documentário não vai muito além de uma experiência de voyeurismo, mas na qual o espectador se sente também um voyeur espiritual.
LAMPIÃO, GOVERNADOR DO SERTÃO devassa as várias versões de um mito duradouro. Mais um belo documentário de Wolney Oliveira. Em cartaz em cinemas de São Paulo, Recife, Aracaju, Maceió e Serra Talhada.
Dois grandes livros de referência saem da gráfica: MEMÓRIA DO CINEMA DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO – HISTÓRIAS DE VIDA e HUMBERTO MAURO, CATAGUASES, CINEARTE. Leia sobre eles.
A história desse excepcional fotógrafo sul-africano, contada em paralelo com a luta anti-apartheid, merece ser conhecida, ainda que com as limitações do documentário ERNEST COLE – ACHADOS E PERDIDOS, premiado em Cannes.
Série NA TRILHA DO CINEMA vai tratar do complexo de sons e trabalhos que compõem a trilha sonora dos filmes brasileiros.
Dois documentários trazem Rita Lee (1947-2023) de volta às nossas conversas. Eu e Paulo Lima resenhamos RITAS e RITA LEE: MANIA DE VOCÊ.
O CANGACEIRO DA MOVIOLA é tanto mais efetivo quanto procura honrar o ofício de Severino Dadá. Ou seja, é um filme de montagem.
Acompanhando dois fotógrafos italianos numa festa religiosa no sertão cearense, UM OUTRO FRANCISCO faz painel revelador do lugar da fotografia nos rituais da fé e reflete sobre ética, olhar estrangeiro e imagem popular.
CRIATURAS DA MENTE é o tipo de filme que se arrisca a uma possível frustração fundamental, qual seja a de não articular substancialmente assuntos tão diferentes e complexos, nem figurar em imagens aquilo de que tanto se fala.
Em MEMÓRIAS DE UM ESCLEROSADO, juntamente com a realizadora Thais Fernandes, o cartunista Rafael Corrêa construiu um depoimento audiovisual de grande inventividade e profunda consciência a respeito do seu estado e da arte que iria preservar o seu alto astral.
Notas sobre GRAND TOUR (no streaming) e BJÖRK: CORNUCOPIA (nos cinemas).
Notas sobre os filmes HOJE É O PRIMEIRO DIA DO RESTO DA SUA VIDA, SEMPRE GAROTAS e UM PAI PARA LILY.
NOEL ROSA, UM ESPÍRITO CIRCULANTE é um simpático recuerdo da figura e da mítica do compositor, trazido por velhos e novos sambistas, além de moradores de Vila Isabel.
Um inusitado programa duplo chegou aos cinemas Arte UFF (Niterói) e IMS-SP reunindo um média-metragem de Leos Carax e um curta de Alice Rohrwacher. Dois cineastas de obra peculiar e excêntrica no cinema europeu.
AS PRIMEIRAS reúne cinco entre as primeiras jogadoras a integrar a Seleção Brasileira de Futebol Feminino, em fins dos anos 1980. Todas oriundas e ainda hoje vivendo em subúrbios pobres do Rio de Janeiro.
RUA AURORA, REFÚGIO DE TODOS OS MUNDOS descortina um universo de sonhos, frustrações e voltas por cima, numa linha próxima dos documentários de Eduardo Coutinho. Em cartaz em São Paulo.
Notas curtas sobre ANTONIO BANDEIRA, O POETA DAS CORES e AS AVENTURAS DE UMA FRANCESA NA COREIA
Em HORA DO RECREIO, Lúcia Murat engendrou uma forma habilidosa de captar as inquietações de estudantes dos ensinos médio e fundamental diante dos problemas que afligem a sociedade como um todo.
EM BUSCA DE AMANI transcende a história de um crime, evidenciando os resquícios da herança do antigo colonialismo, que persistiu sob a forma da presença em território queniano dos antigos colonizadores e suas regalias. Resenha de Paulo Lima.
PAU D’ARCO é um bravo trabalho de cinejornalismo que expõe os riscos da luta pela terra no Pará em tempos de governo fascista.
Documentário, mockumentary, deepfake e ficção pura e simples se mesclam em SOBRE UM HERÓI, cujo co-autor seria um dispositivo de inteligência artificial nutrido de Werner Herzog.
COPAN faz um passeio observacional por múltiplos espaços do edifício mais icônico de São Paulo. Um organismo vivo, captado no lusco-fusco entre o espontâneo e a representação do cotidiano.