É Tudo Verdade: Escrevendo Hawa
Com recursos simples, tendo como estrutura a observação direta, ESCREVENDO HAWA revela a asfixia e a submissão impostas às mulheres pelo fundamentalismo dos talibãs. Resenha de Paulo Lima.
Com recursos simples, tendo como estrutura a observação direta, ESCREVENDO HAWA revela a asfixia e a submissão impostas às mulheres pelo fundamentalismo dos talibãs. Resenha de Paulo Lima.
MUNDURUKUYÜ, A FLORESTA DAS MULHERES-PEIXE é um simples ato de afirmação de uma cultura que teima em resistir ante a devastação da Amazônia.
As enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul em 2024 recebem no documentário RUA DO PESCADOR, NÚMERO 6 um registro imersivo que coloca o espectador diretamente no olho do furacão.
Em UM OLHAR INQUIETO, Jorge Bodanzky passa em revista boa parte de sua obra, ao mesmo tempo em que retorna a um local importante do início de sua carreira.
É um milagre que os/as 22 cineastas de HISTÓRIAS DO MARCO ZERO tenham conseguido transformar a dor e a esperança de Gaza em matéria artística de primeira necessidade.
Em BRUSCKY: UM AUTORRETRATO, aflora uma política da arte. Como usar a expressão artística para gerar pensamento e surpresa.
No título MINHA TERRA ESTRANGEIRA ressoa uma inquirição sobre a alteridade, o lugar de fala e os dilemas da cooperação entre dois modos de fazer e de pensar. Essa, talvez, seja a principal riqueza do filme.
São muitas as facetas de Lan mostradas em LAN, O CARICATURISTA. O artista que punha no desenho o sentido de sua vida, o homem político que abominava qualquer forma de populismo. Resenha de Paulo Lima.
O que seria, então, essa ideia de amor que SEM TÍTULO #10: AO RE DOR DO AMOR estilhaça em tantos pedaços?
Luz, para começo de conversa. Mas também fogo.
RECONHECIDOS acompanha quatro casos de equívoco na identificação criminal por fotos. Todos de homens negros ou pardos.
O PROPAGANDISTA constitui um testemunho de como certos homens movidos por ambição aceitam fazer o jogo da barbárie. Resenha de Paulo Lima.
OS RUMINANTES rumina a história das adaptações interrompidas do romance clássico de José J. Veiga.
É através da Arquitetura que QUANDO O BRASIL ERA MODERNO repassa um vão de tempo da nossa história, quando éramos modernos, ou nos julgávamos destinados a um futuro radioso. Resenha de Paulo Lima.
Os vários funerais que aparecem em A INVASÃO deixam claro que a morte é uma constante na guerra da Ucrânia. Mas o filme de Sergei Loznitsa é antes uma crônica da vida à margem do front.
É a própria Marília Pêra, e só ela, que se narra em VIVA MARÍLIA. E não precisava de mais do que isso.
TODO DIA É DIA DE FEIRA faz uma aproximação modesta ao universo das feiras livres cariocas, tomando quatro personagens como metonímias.
O processo de criação de dois espetáculos estudantis é um caminho para a proposta de fundo de OROBORO: descortinar uma pedagogia holística em que a arte desempenha papel especial.
Assumidamente, MILTON BITUCA NASCIMENTO é uma hagiografia, uma missa coral em louvor do artista. Mas sabe criar momentos únicos que calam fundo no nosso acervo afetivo. Já a narração de Fernandona…
Em AMIZADE, Cao Guimarães faz um convite a que nos acheguemos amigavelmente a um modelo de criação que combina um olhar afetuoso para o mundo e o desejo de experimentar.
Vencedor do Oscar de documentário, SEM CHÃO expõe em detalhes a razão pela qual a ocupação das terras palestinas atrai e merece o repúdio mais implacável do mundo.
Notas sobre os cinco indicados ao Oscar de curta documentário de 2025
Minhas notas sobre os cinco indicados ao Oscar de documentário longa-metragem.
OS 80 GIGANTES vai ao Sul para revelar uma companhia que amplia a paisagem brasileira do teatro de bonecos.
O documentário THE BIBI FILES expõe o jogo político tóxico do Primeiro Ministro israelense, que usa a guerra para escapar da condenação por corrupção.
Em AS CORES E AMORES DE LORE, Jorge Bodanzky faz um pequeno estudo da obra, ao mesmo tempo que retrata a personalidade afirmativa e autônoma da pintora Eleonore Koch.
Minhas notas sobre a ficção HOMENS DE BARRO e o documentário MADELEINE À PARIS
Poucas vezes, senão nunca, o cinema brasileiro trafegou com tantas franqueza e sensibilidade pelo universo popular das trabalhadoras do sexo como em RUA GUAICURUS. O filme está no streaming.
ALMA DO DESERTO tem uma personagem e uma questão potencialmente interessantes, mas simplesmente não sabe o que fazer com elas.
TRILHA SONORA PARA UM GOLPE DE ESTADO é um filme excessivo, no bom e no mau sentidos. Um documentário histórico ao ritmo do jazz. Indicado ao Oscar da categoria.
Minhas notas sobre MARIA CALLAS e O MENINO D’OLHO D’ÁGUA.