A Hora da Estrela

Fic clássica. Amanhã (sexta, 2/10), às 17h, no Odeon-BR, vai haver a sessão única da cópia restaurada desse clássico do cinema brasileiro. Salvo da destruição progressiva pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, com patrocínio da Petrobras, o primeiro longa de Suzana Amaral encantou plateias de vários países com sua leitura minimalista e intimista da novela de Clarice Lispector. Recebeu doze prêmios no Festival de Brasília e deu a Marcélia Cartaxo o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim. A seguir, um trecho do que escrevi à época do lançamento, 1986, na revista IstoÉ: “Longe das oposições fáceis com que se construiu uma sociologia cinematográfica no Brasil – muito útil em seu tempo -, A Hora da Estrela mobiliza emoções diretas e despojadas. Assistir à trajetória de Macabéa é como presenciar o cair de uma tarde ou a breve existência de um inseto. Não há lugar para grandes atitudes. É o relato de uma impossibilidade.” ♦♦♦♦

Leia a íntegra do meu artigo de 1986

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