Restaurado ri à toa

Uma sessão especial da comédia Rico Ri à Toa (1957), filme de estreia de Roberto Farias e recém-saído do forno da restauração, dá início nesta segunda-feira ao programa do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro nesta edição do Festival do Rio. Nos últimos anos, o Odeon tem exibido o resultado desses projetos de recuperação da memória cinematográfica brasileira pelo CPCB, com patrocínio da Petrobras. No ano passado foi A Hora da Estrela, precedido nos anos anteriores por O Homem que Virou Suco, Menino de Engenho, O País de São Saruê e outros clássicos.

Rico Ri à Toa tem Zé Trindade à frente do elenco no papel de um chofer de táxi que recebe herança inesperada de um parente de Portugal e, por conta disso, se mete em inúmeras confusões. Um argumento típico de comédias de equívoco dos anos 50, mas conduzida já com o senso de ritmo e observação social que Farias iria demonstrar nos filmes subsequentes.

A sessão será no Odeon, segunda-feira 4/10, às 19h15.

No dia seguinte, o CPCB promove um painel sobre memória audiovisual e apresenta ao público um número especial dos Cadernos de Pesquisa, publicação editada nos anos 1980. Detalhes sobre a nova edição podem ser vistos aqui.

O programa do painel é o seguinte:

Centro Cultural da Ação e da Cidadania – Rua Barão de Tefé, 75 – Centro
Dia 5/10, terça-feira, de 11 às 13 horas
Abertura com Ilda Santiago
Conferência sobre a restauração de Rico Ri à Toa, com Roberto Farias, João Luiz Vieira, Francisco Moreira (restaurador do filme) e Myrna Brandão (CPCB).    
Homenagem a Alice Gonzaga pelos 80 anos da Cinédia
Apresentação do número especial dos Cadernos de Pesquisa, por Carlos Alberto Mattos e Myrna Brandão, editores.

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