Walter Carvalho comentando Dois Homens e um Armário:
“Vi esse curta do Polanski na época em que era rato de cinemateca, nos anos 1970, numa fase de efervescência do curta-metragem. Lembro que, na saída, atravessei a passarela do MAM tomado por um misto de angústia, melancolia e triunfo. Aquilo era fascinante e ao mesmo tempo tão distante de mim. O filme era como um objeto que mantinha uma face oculta, que eu não via mas era capaz de deduzir. De alguma maneira, é disso que trata o trabalho com a luz. Lembro que no dia seguinte falei obsessivamente do filme com meus colegas na ESDI.”
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