A última chance do Festival do Rio este ano está melhor do que nunca. É praticamente um novo festival, de 9 a 15 de outubro, nas três salas do Espaço de Cinema. No total, 106 filmes.
É claro que cada um já tem sua lista de preferências. Eu, por exemplo, não quero perder Doze Jurados e uma Sentença, do Nikita Mikhalkov, A Criada, e os docs Fúria e Cuba, uma Odisseia Africana.
Dos que já vi, recomendo agendar os seguintes:
Vincere: um Bellocchio exuberante, operístico, em plena forma, mostrando que o fascismo é a doença mental da Itália. Uma maneira de comentar a era Berlusconi através dos tempos de Mussolini, o único louco na trama que não chegou a ser internado.
E ainda (clique para ler as pocket reviews): As Praias de Agnès, Doce Perfume, A Doutrina de Choque, Ainda a Caminhar, Eu Matei a Minha Mãe, A Próxima Estação, Nollywood Babilônia, American Boy + American Prince, Hair India, Rachel, A China Continua Distante, O Menino e o Cavalo, O Mercado e Os Tempos de Harvey Milk.
A lamentar, a ausência do belo intrigante 24 City, de Jia Zhang-Ke. Cheguei a chorar no Twitter por não ver na lista o extraordinário Mother, do coreano Bong Joon-ho, mas depois lembrei que este deve entar em cartaz.