Estou de volta de uma das viagens mais compensadoras que já fiz. Li muito e vi dezenas de filmes e vídeos como preparação para minha visita ao Irã. Até certo ponto, não me surpreendi com o que encontrei. Em sua maior parte, tudo confirmou o que já esperava: a beleza da arquitetura e da decoração persas, a escala grandiosa das construções, a hospitalidade do povo, o calor, o trânsito indisciplinado e a prevalência das leis religiosas sobre a vida social.
Comento aqui livremente alguns tópicos que mais chamaram minha atenção.
A devoção
Desde a Revolução Islâmica, em 1979, os grandes investimentos feitos pela dinastia Pahlavi para se ombrear com os reinos passados do Império Persa se voltaram para a construção ou ampliação de mesquitas, santuários e demais instalações religiosas. Sob o pretexto de ascender os espíritos dos fiéis a altas instâncias, tudo é imenso, pesado, um tanto opressivo e sobrecarregado de cascatas de estuques, pinturas, mosaicos de espelhos e lustres imensos. As cores prata, verde e vermelho sobressaem, replicando os tons do Islã e da bandeira iraniana.
Massa nas proporções e leveza na decoração me pareceu o binômio predominante. Beleza e magnitude para manter o status do Islã como parâmetro de tudo, ao menos na aparência.
No mês do Ramadã, por exemplo, é cada vez menor o número de muçulmanos que cumprem o jejum total até o pôr do sol. Em geral, procuram se encaixar em exceções permitidas, como doença e viagem. Viajar no Ramadã tornou-se de lei para fugir da fome e da sede compulsórias. À exceção dos hotéis e de alguns restaurantes, os milhões de lojinhas de comida e fast food mantêm as portas abertas e uma cortina na entrada. Se você afastar a cortina e perguntar por um cheeseburger ao meio-dia, eles prontamente lhe mandam entrar.
Em conversas que tive com gente esclarecida, o luxo desmedido da monarquia anterior e da teocracia atual contrasta violentamente com a pobreza que assola grande parte da população, sobretudo a rural. As promessas de Khomeini no sentido de reduzir as desigualdades sociais teriam ficado apenas no discurso.
O culto aos mártires é um elo forte entre religião e política. Assim como uma vez por ano os fiéis cantam e se flagelam em grandes cerimônias públicas para lembrar o martírio do Imam Hossein no século VII, as fotos de jovens soldados mortos na guerra contra o Iraque (chamada de “A Sagrada Defesa”) pontuam as ruas de praticamente todas as cidades e até mesmo estradas rumo ao deserto.
O poder
Os homens barbudos com turbantes redondos na cabeça (“cogumelos”, segundo a ironia dos críticos) dominam as leis e a Justiça no Irã. Zapear os canais da TV iraniana é deparar-se com essas figuras onipresentes e seu ar de severidade. A religião controla tudo – dos tribunais ao comportamento das pessoas na rua. Não há oposição possível ao líder supremo (Aiatolá Khamenei) e sua interpretação do Alcorão.
Nunca entendi muito bem a diferença de poder entre o líder supremo e o presidente eleito sob o controle dos clérigos. O ex-presidente Ahmadinejad deixou uma memória de ódio entre os iranianos mais conscientes. Hoje a população se divide entre uma grande maioria (cerca de 70 a 80%) que se considera de oposição à ditadura teocrática e uma minoria que a apoia por extremo conservadorismo, por interesses econômicos (os comerciantes dos bazares, por exemplo) ou por gozar de privilégios trabalhando para o governo.
As mulheres
Desde que eclodiu a onda de protestos pela morte da jovem Mahsa Amin nas mãos da polícia após ser presa por não estar cobrindo a cabeça com o véu islâmico, as mulheres têm desafiado um dos costumes mais severos da vida iraniana. Principalmente na capital, Teerã, mas também nas cidades grandes e médias, eu diria que metade das mulheres jovens estão se arriscando a sair à rua com os cabelos à mostra. Elas se orgulham disso, e é visível a sensação de liberdade e transgressão nos seus olhares.
As mulheres são proibidas de cantar em público, a não ser que estejam juntando sua voz à de um homem. Daí que, diante de um cantor de rua, por exemplo, elas se animem a cantar junto e balançar um pouco seus corpos, geralmente belos e esbeltos. Sobre isso, aconselho conhecer o documentário Canção de Lugar Nenhum, de Ayat Najafi.
É bem certo que a febre de cirurgias no nariz está uniformizando bastante a fisionomia das iranianas. Os narizes se reduzem e ficam quadradinhos, bem proporcionados, mas a impressão é de que cruzamos com 400 mil Audrey Hepburns em um único dia. Muitas também engrossam os lábios – e aí a delicadeza me obriga a evitar comparações.
Por falar em boca: à boca pequena, comenta-se que o povo iraniano, fundamentalmente amável e pacífico, merecia uma vida melhor, sem os ditames da teocracia nem as sanções internacionais que o impedem de desfrutar de muita coisa e de sair pelo mundo. Além do preço estratosférico das passagens aéreas para os níveis de salário do iraniano médio, a obtenção de um visto é praticamente inatingível, a não ser para a Rússia e alguns países próximos, como a Turquia, a Geórgia e a Armênia – para onde muitos iranianos acorrem a fim de consumir álcool, rigorosamente proibido no Irã. É comum fazer-se vinho em casa e beber às escondidas, mas a qualidade é de doer na alma.
Por tudo isso, a maior parte dos iranianos anseia por uma nova revolução que modernize os hábitos do país e traga democracia. É lícito esperar que as mulheres, com sua audácia, sejam a força impulsionadora de uma mudança.
Por enquanto, ainda é comum ver senhoras de chador (o longo vestido que cobre até a cabeça), em geral preto, abordar jovens na rua ordenando que cubram a cabeça. São membros da temida polícia de costumes. Minha guia em Teerã, moça de 38 anos, saía no seu carro com um hijab no banco traseiro e o colocava ou não segundo o lugar onde estivesse: sim em bairros tradicionais, na proximidade de prédios públicos ou religiosos, em bazares, museus e jardins muito frequentados; não em shopping centers, hotéis, restaurantes modernos e áreas muito abertas com pouca frequentação.
Amor e sexo
Paradoxalmente, a Revolução Islâmica instalou uma verdadeira obsessão sexual no Irã. Os aiatolás, imams, mullahs e toda a hierarquia clerical vê sexo em tudo. Uma mulher com os cabelos descobertos ou com uma roupa que delineie o corpo é vista como um atentado ao pudor porque estaria despertando o desejo sexual dos homens. A mulher é perigosa porque, segundo eles, goza dez vezes mais que o homem. Um casal que se abrace ou se beije em público estará a um passo do coito e, por isso, pode ser preso. O toque entre pessoas de sexo diferente é objeto de um código: um homem só aperta a mão de uma mulher se ela tomar a iniciativa de estender a sua. Abraços e beijinhos, nem pensar.
Resultado: não se vê sinal de amor nas ruas do Irã. Alguns casais se dão a liberdade de caminhar discretamente de mãos dadas. Outros sentam-se em algum banco dos belos jardins persas para ver juntos (ou fingir que veem) alguma coisa no mesmo celular, assim aproximando os rostos o mais possível e o mais ternamente possível.
É claro que não existem motéis, nem nada parecido. Um casal não casado não pode dar entrada num hotel. Tudo é feito na clandestinidade: os namoros mais efusivos, as festas, as danças de homem e mulher, as bebidas, as criticas ao governo.
Como o homossexualismo é crime inafiançável, o governo não só tolera, como aprova e ajuda a financiar cirurgias de troca de sexo. Ou seja, se um homem gosta de homem, então que vire uma mulher. Mudar o sexo como única opção de ter uma vida à margem do gênero original causa transtornos trágicos, como bem demonstra o documentário Be Like Others, de Tanaz Eshaghianz (foto abaixo), que já comentei no meu Facebook.
O casamento temporário é outra instituição contraditória no Islã, mas que exemplifica os recursos adotados no país para contornar certas interdições. Um contrato do tipo pode autorizar um casal a morar no mesmo teto ou frequentar um hotel pelo tempo determinado. Tempo este que pode ser de anos, meses, semanas ou até dias. Uma saída também para a prostituição. Sobre casamento temporário recomendo o longa Nahid – Amor e Liberdade, de Ida Panahandeh.
O cinema
Poucos iranianos têm noção de que o cinema de seu país ajuda e muito os estrangeiros, se não a amar, a desamar menos o Irã. Afora os primeiros longas de Abbas Kiarostami, Jafar Panahi, Mohsen Makhmalbaf e Majid Majidi, os filmes iranianos que fazem sucesso em festivais internacionais e são lançados mundo afora não são conhecidos da maior parte de seus conterrâneos.
A dieta do circuito comercial iraniano é composta por comédias meio pastelão, filmes de ação incipientes e históricos aprovados pelo governo. Um homem bem informado com quem conversei havia visto filmes relativamente recentes de Panahi (baixados na internet via VPN), mas desconhecia que o cineasta esteve preso e iniciara uma greve de fome. De uma moça moderninha, mas no fundo conservadora, ouvi que desaprova os filmes de Asghar Farhadi por supostamente transmitirem a imagem negativa de um Irã cheio de gente pobre. Prova de que ela certamente não conhece a obra do diretor, basicamente centrada na classe média.
Na minha única sessão de cinema no Irã, assisti a trailers espalhafatosos e 30 minutos de uma comédia boboca passada na época do Xá Mohammad Reza Pahlevi. Ao sair do Ghods, cinema de rua em Teerã, reconheci um ator que aparecera num trailer. Pezhman Alipoor era o próprio vendedor dos ingressos na bilheteria do cinema. No Irã, quase todos acumulam dois ou mais ofícios para conseguir pagar as contas.
O Museu do Cinema Iraniano, instalado num belo palacete da capital, foi relativamente decepcionante. Possui uma boa coleção de fotos de filmes antigos, equipamentos e prêmios recebidos por cineastas, muitas silhuetas de atores em tamanho natural e um cineminha que exibe em looping um DVD com trechos de filmes pioneiros. Mas é pouco para uma cinematografia tão importante e que merecia mais orgulho. Infelizmente, nem uma lojinha de suvenires, cartazes, DVDs e coisas do gênero.
O turismo
O que mais vi no Irã foram chineses. Ruidosos como sempre, bagunçam as mesquitas, levantam poeira nas ruínas de Persépolis e ocupam quase todas as mesas no breakfast dos hotéis. Topei com alguns russos, poucos europeus e indianos, muitos de nacionalidade não identificada (provavelmente de países fronteiriços), nenhum latino-americano – muito menos brasileiro – e hordas de turistas internos, especialmente nos fins de semana e nos feriados do Eid (o fim do Ramadã).
A meu ver, é possível, relativamente barato e absolutamente maravilhoso visitar o Irã. O país é tranquilíssimo, as pessoas comuns são amáveis, sorridentes e prestativas. Se você pede uma informação na rua, corre o “risco” de ser levado pessoalmente até o lugar desejado e ainda ser convidado para jantar na casa do informante. Turistas são VIPs. Estar com um turista ao lado abre muitas portas para os iranianos.
A exceção, como de costume, são os servidores públicos e os que acreditam ter alguma autoridade. Em geral, mas não sempre, esses são um pouco rudes.
De qualquer maneira, esta é uma viagem que requer boa preparação e a companhia fundamental de um bom e confiável guia. O meu motorista-guia em quase toda a viagem (exceto Teerã), Ali Edrak, é um homem culto, inteligente, muito bem humorado e extremamente competente em matéria de direção, informações e cuidado com seus clientes. Mais que um guia, Ali foi um excelente companheiro de viagem, um anjo da guarda para o velhote aqui e um grande amigo que ganhei.
Pouca gente fala inglês ou qualquer outra língua além do farsí. O guia é essencial para a comunicação e para ajudar o turista a lidar com o dinheiro local. Eu mesmo não aprendi, até o final da viagem, a me haver com rials, tomans, abreviação do número de tomans e sua conversão para dólares. Ao trocar, por exemplo, 100 dólares, você recebe quase meio quilo de notas de várias cores e valores.
Uma vez que alimentação, ingressos e compras são bem baratos em comparação com o Brasil, vale a pena investir em bons hotéis, mais garantidos em matéria de limpeza, acomodações e serviços.
Shiraz é adorável com seus jardins, mesquitas e santuários. Yazd é envolvente com sua arquitetura em adobe, cúpulas e torres de vento. Isfahan encanta com sua praça monumental, suas pontes e iluminação primorosa. A pequena e vermelha Abyaneh cativa pela singeleza e os trajes típicos das mulheres. Kashan, terra da água de rosas, tem um bazar arquitetonicamente maravilhoso e mansões históricas extasiantes. Qom, o Vaticano do Irã, impressiona pela austeridade de sua população ultrarreligiosa e um santuário esteticamente delirante. Por fim, Teerã é uma megalópole devoradora com seus palácios, museus, shopping centers gigantescos, excelentes restaurantes e um trânsito caótico – mas no fundo harmonioso, em que carros, motocicletas e pessoas disputam espaço na base de quem meter a cara primeiro ganha prioridade.
De resto, o Irã tem tudo para extasiar os olhos, os ouvidos e o olfato. Quanto ao paladar, confesso que não sou muito fã do acúmulo de açafrão, iogurte e frutas secas presente na culinária iraniana. Mas é fácil encontrar os deliciosos kebabs, os arrozes sofisticados e pratos italianos e asiáticos. A gastronomia iraniana tem pouco a ver com a cozinha árabe.
Por sinal, confundir os persas com os árabes é pecado mortal no Irã. Embora usem o mesmo alfabeto em línguas diferentes, além do Islã em comum, persas e árabes são culturas distintas e, em muitos aspectos, antagônicas. Se você entender essa diferença, já começa merecendo o afeto e o bonito gesto com que os iranianos sublinham sua gratidão e reconhecimento: a mão direita espalmada sobre o peito.
Nota: fotografei e filmei intensivamente a viagem com meu celular. Uma seleção de fotos foi postada diariamente no meu Facebook. Em breve vou criar álbuns no Google Fotos. Mais adiante, aos poucos, vou editar os vídeos como de hábito.
Quanta coisa interessante nesse relato!
Pedimos que divulgue nossa iniciativa brasileira em prol das iranianas. Somos um blog e agência de notícias alternativa e nosso objetivo é divulgar no Brasil a situação atual das mulheres do Irã, suas reivindicações e também quaisquer boas iniciativas brasileiras também, em prol da liberdade delas.
Com certeza farei isso. Agradeço por deixar o comentário.
Amei seu relato!! Que viagem! Um beijo!
❤ Quero saber da sua viagem também. Beijos
Abordando o Irã desta forma,o autor inspira quem pretende viajar e conhecer país tão atraente.Mas,como ele próprio diz é preciso ter preparo pra não correr nenhum “risco.”Parabéns ! 👏👏👏Encaminhando.
Risco apenas de ficar perdido nas cidades e na relação com a moeda. De resto, nenhum risco.
Conheci o Irã há alguns anos atrás.Me encantei,me maravilhei!Assim me emocionei com seu relato/análise desse país maravilhoso!Obrigada!Muita gente(a maioria avassaladora)faz uma ideia diferente e pre-conceituosa !
Que bacana, Thereza. Gostei de tê-la levado de volta ao Irã.
Domingo encontrarei poucos amigos que por sugestão de um deles comentaremos seu texto!
Obrigada, Carlinhos, mais uma vez você nos leva a lugares que raramente algum de nós se arrisca a conhecer.
Eu que agradeço a companhia, Leninha.
Muito obrigada! Eu acompanhei sua viagem através das fotos que vc postou aqui. E so por elas já achei o Irã lindo. Me deu vontade de conhecer. Embora ache que nunca o farei. Uma pergunta: sua viagem foi turistica, ou havia nela interesses profissionais, também?
Puramente turística. Bom saber que você acompanhou
Que riqueza sua viagem,suas fotos,suas impressões sobre está terra tão expressiva e com este povo gentil mas massacrado pela religião e está moral tão hostil e repressora. Obrigada,Carlos.
Grato por acompanhar. Viajamos juntos.
Parabéns, Carlinhos, pela viagem e texto maravilhosos! Eu, que há anos penso em visitar o país, fiquei ainda mais animado agora. Quando no final você fala que não se deve “confundir os persas com os árabes” e faz alusão ao fato de terem em comum o Islã, vale lembrar que nem mesmo a religião é totalmente idêntica, na medida em que os iranianos são xiitas e vivem em guerra com os sunitas, doutrina que predomina na maioria dos países árabes. Lendo a passagem de seu texto sobre as condições das mulheres no Irã, lembrei-me do filme do Panahi chamado O Círculo, que se mantém bastante atual, apesar da revolução em curso. Abraços queridos e saudosos !
Bem lembrada a questão de xiitas x sunitas. Anime-se mesmo, meu caro.
Maravilhoso!!!! Muito grata por compartilhar a viagem de fotos e seu depoimento !
Eu que agradeço seu olhar, Anita
Irretocável seu texto sobre o Irã, pintado, como o mestre que você é, com a delicadeza de sua alma de poeta e as cores da sua paleta móvel de um Van Gogh tropical, carregada de detalhes sutis, observações e flagrantes íntimos da terra dos Ayatolás. Ele também serve de parâmetro para revelar-nos um pouco da nossa própria indigência cultural, preconceito e ignorância da cartografia humana, artística e religiosa que ainda cerca esse Irã de tantas polêmicas. Sua viagem, rica em expectativas, curiosidades e sonhos, é ainda mais surpreendente e notável, quando insinua, sutilmente, a admirável capacidade estética de inovação e resiliência de cineastas iranianos internacionalmente respeitáveis como Abbas Kiarostami, Jafar Panahi, Mohsen Makhmalbaf e Majid Majidi, revelando-nos, com suas obras tão tocantes, um pouco do seu país, mesmo sendo perseguidos pela censura, silenciados e por vezes até presos e soterrados pela cultura oficial. Parabéns, Carlinhos! Aguardamos com vivo interesse seu arquivo de fotos.
Salve, companheiro. Agradeço seu feedback sempre carinhoso.
J’ai lu passionnément ton compte-rendu attentif et ému sur ton séjour en Iran.
Bravo pour l’initiative de te rendre dans ce pays riche de culture où peu d’étrangers se rendent depuis ces dernières années.
Bien à toi
Catherine
How nice to have you here/there in Iran. Love, Carlos
Oi, você continua aumentando minha cultura gratuitamente. Uma pergunta – O que o iraniano médio sabe sobre o que acontece no mundo? No Brasil, por exemplo. Abraço
Linda jornada Carlinhos, agradecido pelos relatos, fotos e no aguardo dos vídeos!
Ao terminar de ler seu texto “O Irã que eu vi”, por um instante relãmpago, tive a sensação de vivermos no Brasil em um paraíso, cruz credo, nem lá nem aqui pode ser exemplo de bom viver para a grande maioria de seus habitantes. Seja o que for, seus reegistros, nós revelam a arte deste povo, uma maravilha! Valeu!
Valeu, companheiro de sempre.
Creio que saiba relativamente pouco. Sobre o Brasil, praticamente nada. Aliás, como em quase todo o resto do mundo.
Ótima viagem! Valeu!
Bravos!
Que maravilha de viagem. Obg por compartilhar essa experiência!
Foi maravilhosa mesmo. Grato pelo interesse.
que viagem linda, querido. Adorei acompanhar tudo. Parabéns!
Eu bem que notei que estava em boa companhia.