Shiraz, terra de flores e poetas

Depois de Isfahan, este é o segundo vídeo que edito da minha viagem ao Irã em abril último. Shiraz foi o meu ponto de entrada no país depois da escala em Dubai. Por isso o vídeo começa com as incríveis paisagens do avião: desertos, montanhas nuas e lagos de cores surpreendentes.

Shiraz é uma cidade perfumada por seus belos jardins persas e sonorizada pelo rumorejo das águas que correm em meio aos canteiros ou jorram das fontes. E ainda pelo canto que se ouve nas mesquitas e santuários, cada um mais belo que o outro.

Visitei três santuários (ou mausoléus) deslumbrantes na profusão de mosaicos de espelhos, lustres gigantes e iluminação caleidoscópica. O Santuário Shah-e Cheragh (Rei da Luz) foi um dos interiores mais estonteantes que vi no Irã e em qualquer outra parte. As mesquitas, por sua vez, são mais discretas em matéria de delírio cênico, mas não menos atraentes pelos espaços grandiosos e a decoração das paredes e cúpulas. A chamada Mesquita Rosa é lindíssima com a luz do sol atravessando seus vitrais e colorindo o interior.

Os poetas persas Hafez e Saadi, cujas obras povoam a imaginação do povo iraniano, têm seus túmulos em Shiraz. Eles não estão em cemitérios, mas em locais aprazíveis, frequentados com carinho pelas pessoas, que os reverenciam como a santos ou artistas.

Em Shiraz fui recebido pelo guia Ali Edraki, que viajou comigo cerca de 1.000 quilômetros, passando por 10 cidades e sítios arqueológicos. Não demorou 24 horas para que nos tornássemos grandes amigos e sua família entrasse para meu círculo de afetos. Eles também estão no vídeo.

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