Mérida, la Mexicana

Mérida é uma festa. Literalmente. Nos três dias que passamos lá, em janeiro de 2019, não faltou espetáculo na bonita Plaza Grande, centro da animação na cidade. A cada noite, uma atração diferente magnetizava moradores e turistas.

Na primeira, havia um show de luzes e sons na fachada da catedral. Projeções coloriam e transfiguravam a arquitetura da igreja enquanto música e narração contavam sua história no contexto da cidade.

Na segunda noite, assistimos a uma partida do Pók-ta-pók, curiosíssimo esporte maia em que os jogadores tentam passar uma bola por um arco sem usar as mãos nem os pés. O jogo é entremeado com performances ritualísticas em torno do fogo. Só vendo para crer.

Já na terceira noite, a praça era tomada pela Vaquería, um alegre folguedo que combina cantos, danças e algum equilibrismo. O motivo tem origem na tradição da marcação e contagem do gado nas fazendas da Península de Yucatán. Chama atenção o fato de que a grande maioria dos participantes é de pessoas de meia idade ou mesmo idosos.

Como se não bastasse, quando despertamos no dia 6 de janeiro, nos deparamos, em frente ao nosso hotel, com mais um legado dos costumes locais: a distribuição de pães doces no Dia de Reis. Uma mesa quilométrica na rua estava coberta de roscas para consumo por qualquer um que passasse por ali.

De resto, Mérida é uma cidade muito agradável, que desfruta de um dos melhores índices de qualidade de vida no México. O Centro histórico e o amplo Paseo de Montejo ostentam belíssimos exemplares da arquitetura colonial dos séculos XVII e XVIII. O vistoso Monumento à Pátria (foto acima) mescla traços indígenas a uma concepção contemporânea. Quando o visitamos, um casal de bailarinos o usava como cenário para uma gravação com drone. Destaco também a arquitetura arrojada e o acervo fascinante do El Gran Museo del Mundo Maya.

Abaixo, o meu vídeo recém-editado.

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