Existe uma fórmula para se fazer um blockbuster no Brasil? Como aconteceram os grandes sucessos de público desde a época do cinema mudo e dos estúdios, passando pela era Embrafilme e chegando à Globofilmes? Eis algumas perguntas que nortearam a pauta da edição 52 da revista Filme Cultura, que chega ao público agora, durante o Festival do Rio.
O lançamento será neste domingo, 3 de outubro, às 18h, na sede do festival, Espaço Ação e Cidadania (Rua Barão de Tefé, 75, Centro). Uma mesa vai reunir os produtores Diler Trindade e Pedro Carlos Rovai, o distribuidor Marco Aurélio Marcondes e o diretor da revista Gustavo Dahl, em torno do tema “A Fórmula do Blockbuster – Como Conquistar o Público”. Com entrada franca, os presentes vão receber a revista gratuitamente e poderão comprar a coleção facsimilar 1966-1988 ao preço (bastante) promocional de 50 reais.
A seguir, a lista de matérias da Filme Cultura 52:
Editorial Gustavo Dahl
Uma história de exceções Luciana Corrêa de Araújo
Em busca do sucesso (a qualquer preço): a era dos estúdios João Luiz Vieira e Rafael de Luna Freire
Anos 1960 e 70: as contas do nacional-popular Carlos Alberto Mattos
Como era erótico nosso cinema Alfredo Sternheim
Discutindo a relação: casamento Globo Filmes–cinema Susana Schild
Filme Cultura Entrevista Daniel Filho da redação
Questionário aos produtores da redação
A dama do lotação – o produto e seu lançamento no mercado João Carlos Rodrigues
A sala de cinema e a sala de estar Bernardo Oliveira
Cidade de Deus Marcelo Cajueiro
Filmes regionalistas industriais brasileiros André Piero Gatti
Arrasando quarteirões João Carlos Rodrigues
Cinemateca de Textos / Mercado é cultura Gustavo Dahl
Difusão é cultura Daniel Caetano
Curtas Joana Nin
Um filme / A erva do rato por Ruy Gardnier e Jorge Vasconcellos
Perfil / Roberto Farias Luís Alberto Rocha Melo
Busca avançada Daniel Caetano
E agora, Paulo Sacramento?
E agora, Vladimir Carvalho?
Atualizando Caio Cesaro
Peneira digital Carlos Alberto Mattos
Cinemabilia
Com essa turma blockbuster, não vai sobrar público para estar comigo às 18:30 discutindo Polanski sob um certo ângulo psicanalítico, o do “Unheimlich” freudiano (e Polanskiano), o da estranheza, do estrangeiro, do inquietante ou mesmo sinistro, o oculto que se revela, enfim.