Uma simples visita turística ao país de Miriam Makeba é suficiente para se perceber que, à falta de uma segregação institucional, outros modos sutis e disseminados de diferenciação continuam a separar negros e brancos. O único vestígio de discriminação formal é uma brincadeira com os visitantes do Museu do Apartheid, em Johannesburgo, que recebem tickets aleatórios de “White” ou “Black” e a sugestão de entrar pela porta correspondente. Mas se os negros assumiram o poder político na dinâmica da nova democracia multirracial, ainda estão longe de dominar o poder econômico na mesma proporção.
Leia a íntegra do meu artigo sobre os ecos do apartheid no Balaio de Notícias, para o qual escrevi especialmente, a pedido do editor Paulo Lima.
Que artigo bacanudo! Beijo. E amei o novo layout.