Estou convidando os amigos para o lançamento carioca do meu livro Sete Faces de Eduardo Coutinho nesta terça-feira (5/11), a partir das 19h, na Blooks Livraria do Espaço Itaú de Cinema, em Botafogo. Na ocasião, um pequeno monitor estará exibindo em looping o curta surrealista Le Téléphone (5 min), que Coutinho realizou quando era aluno do curso de direção e montagem do Idhec, na Paris de 1959.
O livro, com 352 páginas e muitas fotos, é uma edição conjunta da Boitempo com o Itaú Cultural – que mantém em cartaz até 24/11 a Ocupação Eduardo Coutinho – e o Instituto Moreira Salles. O trabalho de edição foi conduzido por Tiago Ferro e a programação visual é de Mika Matsuzake, com uma incrível foto de capa de Daryan Dornelles.
Lançado inicialmente na abertura da Ocupação, em São Paulo, já entrou na lista de recomendados das revistas Bravo! e Exame, e vem tendo boa acolhida entre os primeiros leitores. Deixando a modéstia de lado, destaco a seguir algumas opiniões já emitidas por jornalistas e amigos da área de cinema.
José Geraldo Couto, Outras Palavras:
“Completa o evento a publicação do alentado livro Sete faces de Eduardo Coutinho (Boitempo Editorial), do próprio Mattos, baseado em longas entrevistas do autor com o documentarista e num extenso trabalho de pesquisa, misturando de modo exemplar biografia, crítica e história.”
Ely Azeredo:
“Estou descobrindo Eduardo Coutinho. Em seu livro. Conversei com ele, vi quase todos os seus filmes, pisamos a Redação do JB. Mas nunca imaginei essa pessoa inteira que vive no livro.”
Carlos Adriano:
“Seu livro tem o dom da palavra: parece uma conversa com o leitor (na medida das conversas que o diretor tinha com seus personagens). O texto flui como uma boa prosa, das que se entretêm com o interlocutor, deixando-se levar pelo sabor da fala. Obra de referência, de cabeceira.”
Silvio Da-Rin, no prefácio:
“Muito já se escreveu sobre Eduardo Coutinho. Finalmente surge uma abordagem multidimensional, que abarca com acuidade e riqueza de referências o conjunto de sua obra. Embora modestamente declare, na introdução, que não alimenta a pretensão de “um retrato exaustivo do criador-pensador”, a verdade é que Carlos Alberto Mattos produziu com este livro uma referência incontornável para todos aqueles que venham a se interessar pela vida e obra do documentarista.”
Bia Lessa, na orelha:
“Conhecer seus filmes e não conhecer sua pessoa parece, de alguma forma, uma perda. Este livro nos proporciona um encontro único que não seria possível sem ele.”
Parabéns, Carlinhos. Seu livro já é sucesso. Que sabe venha a se tornar um filme.
Tentarei aparecer lá.
Grande abraço.
Elida
Grato, querida. Se puder aparecer, será uma alegria. Beijos