Etnográficos premiados

Joana Carelli subiu ao palco três vezes na cerimônia de premiação da 14ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico. Ela representava o pai, Vincent Carelli, autor de Corumbiara, para receber os prêmios Manuel Diegues Jr. pela importância do tema, o Prêmio Aquisição de longa-metragem da TV Brasil e o Prêmio OCIC (Office Catholique International du Cinéma). Com isso, Corumbiara se distancia como o doc brasileiro mais premiado do ano.

O desconcertante Um Lugar ao Sol, de Gabriel Mascaro, que comentei dois posts abaixo, ganhou o Prêmio Manuel Diegues Jr. de concepção e realização, enquanto Negros, uma compilação que evidencia a passagem dos negros baianos das bordas para o centro da imagem ao longo do tempo, ficou com o prêmio relativo a desenvolvimento, pesquisa e roteiro.

O júri do Prêmio Manuel Diegues Jr., composto por Edilberto Fonseca, Julia Wagner e Patricia Rebello, concedeu menções honrosas ao contagiante Depois Rola o Mocotó, de Debora Herszenhut e Jefferson Oliveira, Homens, Máquinas e Deuses, de Eduardo Duwe, e Os Olhos d’Água de Nossa Senhora do Rosário, de Pedro de Castro Guimarães.

Além de Corumbiara, mereceram prêmios de aquisição da TV Brasil o curta Damas, de Mariana Mattos e Luísa Moraes, e o média Nas Rodas do Choro, de Milena Sá.

O júri da ABD&C (Associação Brasileira de Documentaristas e Curtas-metragistas) deu seu prêmio a Batatinha, Poeta do Samba, de Marcelo Rabelo, além de uma menção honrosa a Outra Cidade, de Coraci Ruiz.     

Nesses poucos dias de mostra, 50 projetos já se candidataram no edital Etnodoc. As inscrições vão até 30 de dezembro pelo site www.etnodoc.org.br.   

Um comentário sobre “Etnográficos premiados

Deixar mensagem para patrícia Monte-Mór Cancelar resposta