Truffaut, crítico dos críticos
Os sete pecados capitais da crítica segundo François Truffaut em texto ácido de 1955.
Os sete pecados capitais da crítica segundo François Truffaut em texto ácido de 1955.
Livremente inspirado em fatos da crônica policial iraniana, HOLY SPIDER tem apelos comerciais e, por isso mesmo, imanta nossa atenção do início ao fim. Em cartaz na plataforma Mubi.
ELA DISSE vem sendo chamado de “Todos os Homens do Presidente da era do Me Too”. Sem querer comparar os dois filmes, aqui também encontramos a mesma visão épica do jornalismo investigativo e um senso de aventura semelhante.
A história de alguns marcos da comunicação de massa no Brasil ganha abordagens aprofundadas e críticas na série MEMÓRIA DA MÍDIA.
Conheçam a plataforma gratuita da Fiocruz, com filmes sobre saúde, ciência, história e cidadania.
Conectando a Guerra do Líbano à atualidade, CAIXA DE MEMÓRIAS é inspirador quanto ao tratamento que se pode dar a artefatos de memória no cinema.
Indicado aos Oscars de roteiro adaptado e ator, LIVING tem, para mim, sua maior qualidade em nos estimular a ver ou rever o filme feito por Kurosawa 70 anos antes.
O cotidiano da vida rural se sobrepõe à pauta político-econômica no filme catalão ALCARRÀS, Urso de Ouro em Berlim e representante (não indicado) da Espanha no Oscar.
A BALEIA parece um filme propositadamente desagradável. A performance impressionante de Brendan Fraser bem merecia melhor material.
ALL THE BEAUTY AND THE BLOODSHED, um dos favoritos ao Oscar de documentário, desvenda com eficiência a trajetória e as motivações de Nan Goldin, uma das artistas mais corajosas do nosso tempo.
Não é somente o aspecto de mau teatro que torna ENTRE MULHERES uma experiência extremamente maçante. O roteiro criado pela diretora e a romancista consegue ser ao mesmo tempo redundante e obscuro.
Minhas impressões sobre os cinco curtas documentários indicados ao Oscar e onde quatro deles podem ser vistos.
TUDO O QUE RESPIRA e A HOUSE MADE OF SPLINTERS concorrem ao Oscar de longa documentário. Aqui vão minhas impressões sobre cada um deles.
Provocativo e magistralmente filmado, MATO SECO EM CHAMAS coloca na tela as contradições do Brasil atual com uma eletricidade e uma legitimidade dramática raramente vistas no nosso cinema.
BABILÔNIA é um filme fácil de “detonar” por conta de suas intenções embaralhadas e seu desregramento. Mas a verdade é que eu não consegui tirar os olhos da tela até a sequência final.
TRIÂNGULO DA TRISTEZA é mais um petardo de Rubens Östlund para dinamitar as estruturas de uma sociedade bem-pensante e bem-vivente, calcada em privilégios.
Chego a pensar que Spielberg estava fora do seu elemento ao lidar com um drama familiar puro e simples, uma história de formação, em OS FABELMANS.
Em MALI TWIST, Robert Guédiguian mescla uma história de amor e um processo de descolonização na África. É o diretor certo para descerrar a complexidade de um tal processo.
Findo o recesso do blog, publico aqui alguns pequenos comentários que postei recentemente no Facebook sobre filmes em cartaz.
ME BUSCO LONGE é um terno depoimento sobre o desejo de mudança, aceitação e pertencimento. Um filme de formação e de conquista de independência que se dá no simples registro das esquinas que a vida dobra. Gratuito na Sesc Digital.
No espetáculo MAYA, a atriz está intensa como sempre, mas visceral como nunca. Impressiona sua entrega física a essa evocação da pioneira Maya Deren.
O MENU entretém e gera boas expectativas, mas as promessas de uma parábola social vão aos poucos se desfazendo como sorvete fora da geladeira.
ATÉ OS OSSOS teria potencial romântico e trágico caso não fosse encaminhado com tanta superficialidade e tivesse um par de intérpretes mais “sanguíneos”.
IL BUCO mergulha nas profundezas da terra para falar de dicotomias bastante explícitas. DA TERRA DOS ÍNDIOS AOS ÍNDIOS SEM TERRA atualiza discurso de Darcy Ribeiro.
É a partir dos bens e das mídias físicas que HAPPY OLD YEAR organiza sua parábola sobre o caráter não descartável dos sentimentos. A renúncia de alguém pode ser um ferimento para outro.
A plataforma Itaú Cultural Play dedica mostra aos filmes de ficção de Sylvio Back.
MATILDA: O MUSICAL é mais um conto de heroísmo, liderança e sublevação, mas desafia as regras de bom-mocismo de um musical infantojuvenil. Vale também como uma fábula sobre a criação de histórias.
CLOSE é um pequeno estudo sobre um laço infantil que não é compreendido pelo entorno social e nos intriga quanto a sua natureza. Inédito comercialmente no Brasil, foi um dos meus favoritos vistos em 2022.
Uma tragédia, um encontro difícil, um ritual de purgação para que a vida possa seguir adiante. MASS tem quatro interpretações gigantescas para um tubilhão de emoções.
Com atuação mesmerizante de Cate Blanchett, TÁR nos coloca no centro de um pequeno mundo que a imensa maioria de nós desconhece: o mundo das grandes celebridades da música clássica nos EUA e na Europa. Filme inédito comercialmente no Brasil, um dos meus favoritos vistos em 2022.