Festival do Rio 13/10
Festival do Rio: Minhas resenhas de CANÇÃO AO LONGE e do curta ROMÃO.
Festival do Rio: Minhas resenhas de CANÇÃO AO LONGE e do curta ROMÃO.
Festival do Rio: Minhas resenhas de CARVÃO e A FILHA DO CAOS. E ainda A HISTÓRIA DA GUERRA CIVIL, de Dziga Vertov, e QUANDO A COISA VIRA OUTRA, sobre os irmãos Vladimir e Walter Carvalho.
Festival do Rio 2022: Resenhas de PALOMA e NOITES DE PARIS.
Festival do Rio 2022: Resenhas de OTTO: DE TRÁS PARA DIANTE, BROKER e A MENINA SILENCIOSA.
Festival do Rio 2022: Resenhas de NÃO É A PRIMEIRA VEZ QUE LUTAMOS PELO NOSSO AMOR, NOTRE-DAME EM CHAMAS e BELCHIOR – APENAS UM CORAÇÃO SELVAGEM.
Vou publicar aqui no blog resenhas sobre alguns filmes do festival e links de textos sobre filmes já resenhados anteriormente.
Hoje, TRÊS TIGRES TRISTES, A CONFERÊNCIA e SRA. HARRIS VAI A PARIS. E ainda O CONTADOR DE CARTAS e CESÁRIA ÉVORA.
O roteiro original de 1964 de CABRA MARCADO PARA MORRER chega em ebook gratuito acrescido de minha análise do projeto e do seu uso no documentário de 1984. O filme terá exibições nos Institutos Moreira Salles do Rio e de SP.
Emma Thompson tem uma de suas melhores performances na cama com um garoto de programa em BOA SORTE, LEO GRANDE, comédia em que o interesse humano se encontra com a prestação de serviço.
Em UM HERÓI, Asghar Farhadi conta como uma mentira deflagra a sorte de um presidiário que tenta parecer magnânimo para ter sua pena relaxada.
MOTO CONTÍNUO se destaca no panorama do documentário sobre dança no Brasil pela qualidade de sua captação, a inteligência da montagem e a contribuição da trilha musical. Beleza arrebatadora.
Tom Hanks, uma boa técnica e as atualizações de representatividade não chegam para conferir espírito ao PINÓQUIO sentimentaloide de Robert Zemeckis.
Há um teor de clichê na dicotomia proposta por CONCORRÊNCIA OFICIAL, mas os diretores Mariano Cohn e Gastón Duprat sabem contornar o óbvio com um humor agudo e um elenco em estado literalmente de graça.
Um ator pornô em apuros, uma família disfuncional, uma garota da pá virada. RED ROCKET é mais uma dramédia deliciosa de Sean Baker.
Estreando sábado (17/9) no CineFantasy, NÃO SEI QUANTAS ALMAS TENHO é o filme de maior impacto visual e sonoro do casal Borges-Niedermeier.
Adaptação de ILUSÕES PERDIDAS tem moldes clássicos, mas enfatiza o retrato que Balzac pintou das relações entre a imprensa e a sociedade da época, o que pode dialogar com as fake news de hoje.
Retrato ficcional de um bairro antigo de Istambul, FANTASMAS é uma espécie de atestado de contemporaneidade do cinema turco.
A CHIARA abraça a ansiedade de uma adolescente em se tornar adulta para tocar um filme que avança do drama familiar em direção ao thriller criminal.
Baz Luhrmann transforma a trajetória romântica e trágica de ELVIS num festival de fogos de artifício. Ainda bem que toda aquela exorbitância está a serviço de uma narrativa sagaz e muito bem conduzida.
Uma mostra online da Cinemateca do MAM está colocando em evidência a obra fílmica de um realizador brasileiro sui generis.
COMO MATAR A BESTA apenas tangencia os gêneros do terror e do conto de fadas, mas não se apruma em nenhum deles.
ESTÁ TUDO BEM se alimenta com sobriedade de sentimentos verídicos, alguns subterrâneos, para falar da dificuldade de se lidar com a morte de um ente querido.
Apesar dos desacertos vividos em família, MARTE UM é um feel good movie que se contrapõe aos horrores de um Brasil fisgado pelo ódio e a ausência de empatia.
BAGDÁ VIVE EM MIM trata de um grupo de expatriados iraquianos em Londres que se batem com as sombras longas de seu país natal.
Primeiro longa de cinema do Acre e grande vencedor de Gramado, NOITES ALIENÍGENAS exibe a cultura urbana de Rio Branco e desenvolve uma história tensa sobre o tráfico de drogas chegado do Sudeste.
Fenômeno relativamente recente, a disseminação de mensagens de ódio e a prática do cancelamento ganham ilustração sugestiva em ARTHUR RAMBO – ÓDIO NAS REDES.
Em MEMÓRIA, Apichatpong Weerasethakul quer nos fazer considerar os sons tanto ou mais que as imagens. Algo que talvez devêssemos fazer em todos os seus filmes.
Baseado na experiência real de um aborto ilegal na França dos anos 1960, O ACONTECIMENTO é um filme duro e compacto, situado no passado mas que fala diretamente ao presente.
A conciliação do documentário com a ficção de gênero dá, em PAJEÚ, mais uma prova de quanto é desafiadora.
CRIMES DO FUTURO sugere conversas sobre arte contemporânea, neurociência e novas fronteiras da sexualidade, mas o que prevalece é a mera excentricidade, o jogo lúdico e irônico com a ideia de uma arte extrema para a hipótese de uma vida extrema.
Pela caricatura, através de um véu de sarcasmo, o romeno MÁ SORTE NO SEXO OU PORNÔ ACIDENTAL realça o caráter de uma sociedade, esta sim, pornográfica.